Ele era tão cartesiano, tão cartesiano, enchia tudo tanto de planos e de quadros e de mapas e de esquemas, construía tantas siglas e subsiglas, tantos itens e pontinhos que no fim, no fim, no fim de tudo, o resultado material das suas elaborações era uma grandiosa nave barroca. Só se viam becos sem saída, desordem sob a ordem aparente, excepções para cada regra, linhas curvas imprevistas, além de um extraordinário caos de mistérios, analogias e ecos do qual só era possível sair usando profetas como guias.
Desculpem o barroquismo e o "impromptu" do post. Estou a escrever uma espécie de magazine burocrático e precisava de um escape.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Tão cartesiano que virou barroco
Posted by andre at 15:04
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comments:
Enviar um comentário