Foi há mais de meio século que um grupo de artistas e amigos se juntou em torno dum género 'menor' das artes plásticas, a gravura, num esforço de democratização cultural, convergência de correntes estéticas e convivência. Após uma série de encontros e diligências, foram ao notário da Baixa para inscrever a Sociedade Cooperativa dos Gravadores Portugueses, GRAVURA. Estávamos em 1956.
Nos últimos anos, Jorge Silva Melo fez o inventário dessa aventura para um documentário, intitulado Gravura: esta mútua aprendizagem. Estreou ontem no DocLisboa, e recomenda-se vivamente. Nele, apercebemo-nos da relevância desta cooperativa, cuja galeria ainda está activa, e de como uma grande parte dos artistas plásticos portugueses por ela passaram e aprenderam alguma das técnicas de fazer gravura. Destes destaco Júlio Pomar, António Charrua, Bartolomeu Cid dos Santos (na imagem), João Hogan, Rogério Ribeiro e José Júlio. Mas foram muitos mais os que por lá passaram ou que aderiram à gravura: Alice Jorge, Areal, Carlos Botelho, Cipriano Dourado, David de Almeida, Eduardo Nery, Fernando Calhau, Fernando Conduto, Ferreira da Silva, Guilherme Parente, Humberto Marçal, João Paiva, Jorge Martins, Jorge Vieira, Julião Sarmento, Manuel Baptista, Manuel Torres, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Beatriz, Maria Gabriel, Maria Velez, Milly Possoz, Nikias Skapinakis, Paula Rego, Querubim Lapa, Sérgio Pombo, Teresa Magalhães, Tereza Arriaga, Vitor Pomar, etc.. Destes, os que estavam vivos foram entrevistados. Foram mais de 20 horas de entrevistas, segundo confessou Jorge Silva Melo. Como da maioria houve depoimento, não deve ter sido nada fácil fazer a montagem deste filme. Pena é que o critério exclusivo tenha sido o das entrevistas individuais, pois teria sido interessante ver também entrevistas colectivas.
Nos últimos anos, Jorge Silva Melo fez o inventário dessa aventura para um documentário, intitulado Gravura: esta mútua aprendizagem. Estreou ontem no DocLisboa, e recomenda-se vivamente. Nele, apercebemo-nos da relevância desta cooperativa, cuja galeria ainda está activa, e de como uma grande parte dos artistas plásticos portugueses por ela passaram e aprenderam alguma das técnicas de fazer gravura. Destes destaco Júlio Pomar, António Charrua, Bartolomeu Cid dos Santos (na imagem), João Hogan, Rogério Ribeiro e José Júlio. Mas foram muitos mais os que por lá passaram ou que aderiram à gravura: Alice Jorge, Areal, Carlos Botelho, Cipriano Dourado, David de Almeida, Eduardo Nery, Fernando Calhau, Fernando Conduto, Ferreira da Silva, Guilherme Parente, Humberto Marçal, João Paiva, Jorge Martins, Jorge Vieira, Julião Sarmento, Manuel Baptista, Manuel Torres, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Beatriz, Maria Gabriel, Maria Velez, Milly Possoz, Nikias Skapinakis, Paula Rego, Querubim Lapa, Sérgio Pombo, Teresa Magalhães, Tereza Arriaga, Vitor Pomar, etc.. Destes, os que estavam vivos foram entrevistados. Foram mais de 20 horas de entrevistas, segundo confessou Jorge Silva Melo. Como da maioria houve depoimento, não deve ter sido nada fácil fazer a montagem deste filme. Pena é que o critério exclusivo tenha sido o das entrevistas individuais, pois teria sido interessante ver também entrevistas colectivas.
Gravura: esta mútua aprendizagem será novamente exibido no Cinema Londres (a 29/X) e no Museu do Neo-Realismo (a 21/XI).
Silva Melo já antes fizera outros documentários. Gostei muito de ter visto o dedicado a Glicínia Quartin.
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