Com o objetivo de chamar a atenção do mundo para uma das tragédias humanitárias que caiu no esquecimento, a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) está a organizar uma exposição de fotografia e audiovisuais sobre o drama do povo somali. A mostra “Somália: sobreviver ao esquecimento” poderá ser vista de hoje até o próximo dia 18 de fevereiro na Estação de Atocha, em Madri. Ao todo, serão 74 imagens do fotógrfo Pep Bonet (mais informação aqui).
Junto com a Somália, a República Democrática do Congo é um dos países que lideram a relação de países com tragédias humanitárias menos atendidas e mais esquecidas pelo resto do mundo. O relatório anual dos MSF também inclui Iraque, Sudão, Paquistão, Mianmar, Etiópia e Zimbábue. Os povos destes países (ou região) são vítimas de guerras, dos conflitos internos, de seus ditadores, dos desastres naturais, da falta de comida e água. Em suma: não têm acesso a condições mínimas de sobrevivência, onde a pobreza absoluta, a desnutrição infantil, a exposição a inúmeras doenças infecto-contagiosas e tropicais e o medo fazem dessas pessoas criaturas subumanas. E pior, tornaram-se invisíveis aos olhos do mundo.
PS:
Em São Paulo, a partir de hoje os usuários do Metrô poderão visitar, na Estação Sé, a exposição interativa "Médicos Sem Fronteiras no Mundo". O evento ambientará os visitantes com fotos, vídeos, mapas e atividades especiais na atuação desempenhada há mais de 30 anos pela organização humanitária. Mais informações aqui.
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