domingo, 31 de janeiro de 2010
Em caso de dúvida, marque tripla
Posted by Daniel Melo at 22:25 0 comments
Labels: celebrações, debater o debate, democracia, República, revolução
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
David Copperfield kind of crap
Imagens: William Holden e Jane Caulfield. Da junção dos dois nomes surge o de Holden Caulfield que detestava cinema. «If there's one thing I hate, it's the movies. Don't even mention them to me.»
Posted by Sofia Rodrigues at 20:42 0 comments
Labels: Catcher in the rye, J. D. Salinger, literatura, obituário
JD Salinger 1919 - 2010
“What really knocks me out is a book, when you're all done reading it, you wished the author that wrote it was a terrific friend of yours and you could call him up on the phone whenever you
felt like it.”
in "The Catcher in the Rye"
Posted by Paula Tomé at 13:41 2 comments
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Dignidade
Apesar do terremoto, o Haiti deve pagamentos exorbitantes pela “dívida externa da ditadura” de anos atrás. Assine a petição para cancelar a dívida externa do Haiti, a Avaaz e parceiros irão entregá-la ao FMI e Ministros das Finanças semana que vem.
É chocante: mesmo com ajuda sendo direcionada para as comunidades desesperadas do Haiti, o dinheiro sai por outro lado para pagar a dívida externa exorbitante do país. Mais de $1 bilhão de uma dívida injusta acumulada anos atrás por credores e governos inescrupulosos.
O chamado pelo cancelamento total da dívida externa do Haiti está ganhando força ao redor do mundo e já convenceu alguns governantes. Porém, rumores dizem que outros países credores ainda estão resistindo. O tempo é curto: os Ministros das Finanças do G7 irão tomar uma decisão semana que vem em um encontro no Canadá.
Vamos gerar um chamado global por justiça, compaixão e bom senso para o povo do Haiti neste momento de tragédia. A Avaaz e parceiros irão entregar o chamado pelo cancelamento da dívida externa diretamente no encontro. Clique abaixo para assinar a petição e depois divulgue para os seus amigos: http://www.avaaz.org/po/haiti_cancel_the_debt/?vl.
Mesmo antes do terremoto, o Haiti já era um dos países mais pobres do mundo. Depois que os escravos Haitianos ganharam a independência em 1804, a França demandou bilhões em indenização – lançando uma espiral de pobreza e dívidas injustas que já duram dois séculos.
Há alguns anos, campanhas globais pelo cancelamento de dívidas externas despertaram a consciência do mundo. Nos últimos dias, sob uma pressão crescente, financiadores começaram a dizer a coisa certa sobre o cancelamento da dívida externa do Haiti, que ainda é um fardo devastador para o país.
Porém o problema está nas entrelinhas. Depois do tsunami em 2004, o FMI anunciou um alívio no pagamento da dívida externa dos países atingidos – mas os juros continuaram a acumular. Quando a atenção pública diminuiu, os pagamentos da dívida eram maiores do que nunca.
Chegou a hora de cancelar a dívida externa do Haiti incondicionalmente para garantir que a ajuda enviada seja em forma de doação e não empréstimo. Uma vitória agora irá afetar a vida das pessoas do Haiti, mesmo depois que a atenção do mundo se dissipar. Participe do chamado pelo cancelamento da dívida externa e depois encaminhe este alerta para pessoas que se preocupam também».
Posted by Daniel Melo at 21:56 0 comments
Labels: exploração, Haiti, petição, Solidariedade, terceiro sector, tragédias humanitárias
O focinho não engana: Tom Ripley
Posted by vallera at 17:15 0 comments
Labels: literatura policial, Patricia Highsmith
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
É impressão minha ou o minº das Finanças está na tv há +1h para disfarçar o facto da líder da oposição ter dado em 1.ª mão os maus défices de 2009-10?
PS: Já na fase de perguntas e respostas do inusitado briefing, um jornalista pergunta porquê só agora a apresentação do orçamento para 2010.
Ao que o ministro responde, triunfante, sem pestanejar: «Ainda é dia 26 [23h56], portanto, ainda estamos dentro do prazo. Eu trabalho 24h por dia, se for preciso.».
Por mim, não é!! Poupem-nos ao folclore!
Posted by Daniel Melo at 23:49 1 comments
Labels: défice, governo, ministros, política financeira, Portugal, propaganda, redistribuição
Nos carris de Kafka...
Posted by Daniel Melo at 18:56 0 comments
Labels: cp, ordenamento do território, política de transportes, Público, transportes públicos
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Um trio memorável
A barca dos amantes 4 Olha o fado
Mariazinha 5 Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Rosalinda 6 Foi por ela
Quatro quadras soltas 7 Que força é essa
Canto dos Torna-Viagem 8 Eu vi este povo a lutar (Confederação)
A ilha 9 Maré alta
Não canto porque sonho 10 Inquietação
O charlatão 11 Na ponta do cabo
Posted by Daniel Melo at 23:32 1 comments
Labels: concerto, cultura portuguesa contemporânea, Fausto, José Mário Branco, música, música de intervenção, música popular tradicional, poesia portuguesa, Sérgio Godinho
sábado, 23 de janeiro de 2010
Lino Neto, um católico peculiar na I República
Num dos vários estudos que publicou, A questão administrativa (o municipalismo em Portugal), Lino Neto tem esta tirada certeira que, infelizmente, continua actual: todos defendem em tom vigoroso a descentralização, sem que ninguém apareça a defender o centralismo; mas, uma vez no poder, ninguém concretiza a descentralização (ap. reportagem de A. Marujo no Público, 22/I, p.9-P2).
Em época de celebrações, é positivo não ficarmos só pelo elogio dos vultos republicanos, pois não foram só eles que trouxeram contributos válidos para a sociedade portuguesa, como bem aponta o prefácio de D. Manuel Clemente ao livro ora divulgado.
A obra resulta do projecto de investigação «Os católicos portugueses na política do século XX», e é coordenada por António Matos Ferreira e por João Miguel Almeida (vd. +inf. aqui).
Aos autores aqui ficam os meus parabéns!
Posted by Daniel Melo at 22:10 0 comments
Labels: descentralização, História, Igreja católica, João Miguel Almeida, liberdade, livros, Política
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Democracia de fachada
Posted by Daniel Melo at 21:47 1 comments
Labels: Angola, Cosmética, ditaduras, José Eduardo dos Santos, realpolitik
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Caderno de memórias coloniais
Por estar atenta a essa literatura autobiográfica ou memorialística sobre África, escrita por portugueses que regressaram à antiga metrópole depois das independências africanas, posso dizer que Caderno de memórias coloniais (Coimbra, Angelus Novus, Dez. 2009), de Isabela Figueiredo (autora do blogue Novo Mundo), é um livro fora do comum. Ao contrário da esmagadora maioria da «emergente literatura dos 'retornados'» (como lhe chamou Sheila Khan), é um exclente livro em termos literários. E esse será o melhor motivo para ler e recomendar a obra. Acresce que consegue dar um contributo significativo para a desconstrução de uma imagem hegemónica e monolítica das vivências dos colonos portugueses em África. A partir das memórias de infância e adolescência, trabalhadas literariamente, somos confrontados com a sua visão do sistema colonial, do racismo, da sexualidade, do «retorno», da sociedade portuguesa... Como pano de fundo e elemento catalizador, a sua relação com o pai; figura que, para ela, a partir de certa altura, passou a personificar o colonialismo. Não obstante a educação e os valores cristãos que sempre lhe transmitiu.
O colonialismo português paternalista do pós-II Guerra Mundial, que a um ideário humanista (fundado numa suposta vocação ecuménica dos portugueses) continuava a aliar uma prática de violência, discriminação e exploração dos africanos, ganha corpo neste livro.
Posted by Cláudia Castelo at 22:36 0 comments
Labels: colonos, Isabela Figueiredo, livros, memória colectiva, memorialismo, racismo, sociedade portuguesa
Museus transferidos para os municípios
Posted by Daniel Melo at 21:01 0 comments
Labels: descentralização, museologia, política cultural
Hope For Haiti Now
Até o momento, já estão confirmadas as presenças de Wyclef Jean, Bruce Springsteen, Jennifer Hudson, Mary J. Blige, Shakira e Sting, em Nova Iorque. Em Los Angeles, irão se apresentar Alicia Keys, Christina Aguilera, Dave Matthews, John Legend, Justin Timberlake, Stevie Wonder, Taylor Swift e uma perfomance conjunta de Keith Urban, Kid Rock e Sheryl Crow. No palco de Londres, se apresentarão Coldplay e uma atuação conjunta de Bono, The Edge, Jay-Z e Rihanna.
O programa será transmitido por todos os canais MTV e a estimativa e de atingir aproximadamente 640 milhões de lares em todo o mundo, incluindo a sua primeira cadeia na China, assim como outras grandes redes como a CNN, ABC, CBS e Fox.
O concerto também será transmitido ao vivo através de sites como YouTube, Hulu e MySpace e por algumas operadora de celulares (Estados Unidos e Europa). Além disso, no sábado, todas as apresentações estarão disponíveis para dowlond pago no iTunes.
Toda a renda será distribuída (em partes iguais) para as organizações que estão trabalhando efetivamente no Haiti: Oxfam America, Partners in Health, Cruz Vermelha, UNICEF e Fundação Yele Haiti.
Posted by Sappo at 19:58 0 comments
Da enciclopédia ao museu?
Posted by Daniel Melo at 12:34 0 comments
Labels: agenda cultural, Cultura, livros, museologia, música, música de intervenção, música jazz, música pop, música popular tradicional, política cultural
Um divertidíssimo vídeo amimado sobre sexo seguro
A Aides, uma ONG francesa da luta contra a SIDA/AIDS, criou uma peça publicitária simplesmente genial para promover o sexo seguro e o uso da camisinha. Trata-se de uma animação onde um pênis pintado na parede de um banheiro público procura desesperadamente por um uma vagina... O vídeo é divertido, bem original, curto e pode ser visto por todas as idades. Veja-o até o fim.
Posted by Sappo at 04:26 0 comments
Labels: humor, sexo seguro, SIDA
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
A ver vamos no que dá em concreto
«Governo dá prioridade ao sector social no relançamento da economia» [no quadro das negociações do orçamento estatal português para 2010]
Posted by Daniel Melo at 22:12 0 comments
Labels: emprego, governo, política económica, política social, promessas, terceiro sector
Risco de pobreza subiu na UE, e rapa-se frio no ameno Portugal
Ainda quanto a Portugal, lidera um indicador bastante desagradável: 35% dos seus habitantes não tem capacidade para manter a casa adequadamente quente (face a 10% da Europa a 27; vd.+ aqui e aqui). Nem o aquecimento global resolve o problema...
Nb: imagem retirada daqui.
Posted by Daniel Melo at 21:51 0 comments
Labels: desigualdades sociais, qualidade de vida, UE
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Místicos Cristãos
Místicos Cristãos - Janeiro a Julho de 2010
Posted by Sofia Rodrigues at 21:55 0 comments
Labels: cristianismo
domingo, 17 de janeiro de 2010
Apologia da democracia participativa
Sobre o tributo a Pintasilgo, arrancou na 2.ª feira passada com a estreia do documentário Maria de Lourdes Pintasilgo, de Graça Castanheira, na FCG. O documentário, que traça um retrato da vida pública e privada de Pintasilgo, foi também exibido ontem na RTP2 (+inf. aqui). Para quem ainda pretenda (re)vê-lo, há pelo menos um servidor de tv por cabo que permite visualizar a programação da RTP mesmo após a sua transmissão.
O ciclo de debates «Cuidar a democracia, cuidar o futuro» foi delineado pela própria Pintasilgo em 1996 e visa reflectir sobre que tipo de democracia queremos. Concretizado pela instituição que divulga o seu legado, a Fundação Cuidar o Futuro, começa amanhã, na FCG, e decorre até 25/II, num total de 6 debates em distintos locais (vd. programa na imagem anexa ou aqui). Para mais informações sobre o conteúdo de cada sessão vd. aqui e aqui.
O centro feminista da UMAR, sediado em Lisboa, está em risco de desaparecimento desde 2005, e bem faria a edilidade em disponibilizar um espaço condigno para este tão relevante projecto, em vez de esbanjar o dinheiro em foguetórios Red Bulls e quejandos (vd. «Apelo ao presidente da câmara e ao governo»). Aproveita-se para indicar a petição: «Por um Centro de Cultura e Intervenção Feminista na cidade de Lisboa».
Para abrir o apetite, aqui fica um excerto certeiro do esboço de Pintassilgo para o seu ciclo de debates:
A mobilização das forças sociais é um novo factor a ter em conta no desenho e implementação das políticas públicas. Por isso um novo contrato social é exigido, extensível aos governos e à população, à própria natureza e a todas as nações do mundo.
Posted by Daniel Melo at 15:30 0 comments
Labels: agenda cultural, democracia participativa, Documentário, feminismo, Maria de Lourdes Pintasilgo, petição, políticas da memória, Propostas por Lisboa, sustentabilidade, terceiro sector, tributo
sábado, 16 de janeiro de 2010
Plantar árvores
Hoje no Parque Natural Sintra-Cascais foram plantadas 1000 árvores, à semelhança aliás do que já havia sido feito em Novembro. Há um provérbio chinês que diz qualquer coisa como "A melhor altura para se plantar uma árvore foi há vinte anos ou então é agora". A iniciativa está portanto de parabéns.
Posted by Paula Tomé at 23:41 0 comments
Lourdes Castro
Exposição pequena, sem as suas, e minhas favoritas, «caixas» de memórias (col. CAM), onde harmoniosamente convivem artefactos de um Portugal acanhado, quando Lourdes Castro vivia já numa Paris artística.
Em Algés estão as sombras recortadas, fotografadas, bordadas numa multiplicidade de técnicas e com um espírito muito Arts and Crafts, só que Pop e em plexiglass.
Também um vídeo, inspirada entrevista à RTP, em que a autora conta o início da sua experiência artística em «caravana» para a Alemanha (o mesmo vídeo estava na exposição sobre o anos 70 no CAM).
Do folheto da exposição as palavras de Maria Arlete da Silva: «Conheci Lourdes Castro em Paris nos finais do anos 60 e a sua atitude perante a vida, os seu despojamento das coisas materiais, o proporcionar felicidade aos outros com pequenos gestos e o seu contacto com a natureza influenciaram profundamente a minha maneira de ver o mundo. As casas onde morou eram lugares mágicos. Recordo o sótão onde morou em Paris porque apesar de muito pequeno e nele morarem e trabalharem duas pessoas, a artista e o seu marido René Bértholo, tudo estava devidamente estruturado para as necessidades do casal. Ao fundo um jardim de vasos, depois uma cama com um lençol bordado com os contornos dos corpos dos dois artistas. Numa parede estava inserida uma pequena mesa tendo desenhadas na parede as silhuetas sentadas do casal. Havia ainda uma zona de trabalho para cada um deles. Num armário uma colecção enorme de carimbos.»
Depois, em Março, outra exposição em Serralves da sua faceta gráfica no grupo KWY. E é bom ver mostras mais ou menos sistemáticas de uma artista maior como Lourdes Castro.
Posted by Sofia Rodrigues at 00:01 0 comments
Labels: artes plásticas, exposição, Lourdes Castro
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Ninguém pára o Alegre, ninguém pára o Alegre, alé ô!
Posted by Daniel Melo at 22:09 1 comments
Labels: candidatura, democracia, democracia participativa, esquerda, Manuel Alegre, socialismo
Momentos «jamais» da nova temporada
O ministro que afiançou «jamais» se construir o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete já saiu de cena, mas parece ter contaminado os seus correlegionários. Ora vede aqui 2 exemplos recentes: o edil António Costa em piruetas com o dinheiro do mexilhão («A “indignação” dá-lhe asas») e o ministro António Mendonça em delírios turístico-tecnológicos, que saltam do futuro («Lisboa pode-se transformar por exemplo na praia de Madrid») para o passado enquanto o diabo esfrega um olho, e sempre com grande sentido de oportunidade e argumentação (vd. balancete em «Dos carroceiros tristes aos burros felizes»).
Madrid?! Qual quê! Riviera do Mundo e mai nada!
Posted by Daniel Melo at 21:50 0 comments
Labels: António Costa, blogosfera da semana, Câmara Municipal de Lisboa, citações, governo, humor, Lisboa, neo-realismos, praia
Sardinha da costa portuguesa já tem certificado de qualidade
Já agora, dizer que a sardinha tem, desde 2005, um grupo de fãs especialistas, a Confraria da Sardinha.
A imagem de Nuno Saraiva tem esta suculenta explicação.
Posted by Daniel Melo at 21:32 0 comments
Labels: certificação, desenvolvimento sustentável, hábitos alimentares, história da alimentação, terceiro sector
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
São quase todos pretos, Ou quase pretos, Ou quase brancos quase pretos de tão pobres
A primeira república de negros, escravos que se revoltaram e declararam a sua própria libertação quando a Revolução Francesa ainda hesitava se haveria de abolir a escravatura ou não. Em 1794 a revolta dos escravos na então Saint Domingue levou à abolição de facto da escravatura antes que ela fosse declarada oficialmente em Paris. Toussaint Louverture foi o líder que começou a organizar um estado digno desse nome na então próspera colónia francesa. Quer dizer, próspera para os 30000 colonos brancos, mas autêntico inferno para os 500000 escravos negros. Quando Napoleão Bonaparte decidiu re-estabelecer a escravatura (1803), os ex-escravos recusaram o regresso à antiga condição, e venceram o exército de Napoleão (chefiado pelo seu cunhado). Toussaint Louverture, esse foi preso pelos franceses e não sobreviveu: primeira das tragédias do Haïti, mesmo antes de nascer. Mesmo sem Louverture a República do Haïti foi declarada em 1 de Janeiro de 1804. Pagaram caro a ousadia, pagam ainda hoje. A génese do Haïti só pode parecer bela para os idealistas que ignoram a realidade e as coisas práticas. Por exemplo, em 1825 para que a França reconhecesse a independência e renunciasse à soberania da antiga colónia, o Haïti teve que pagar 90 milhões de francos-ouro (inicialmente o valor era de 150 milhões), o que demorou mais de 60 a pagar e com as consequências que se pode imaginar nas finanças do país. O Le Monde publicou um excelente artigo sobre a história do Haïti, que talvez ajude a perceber como chegaram as coisas ao estado actual. Talvez esteja na hora de, finalmente, a comunidade internacional dar uma mão ao Haïti.
Deixo o link para mais duas organizações, a acrescentar a muitas outras, que procuram donativos para colaborar na ajuda humanitária ao Haïti: a HERO, para as necessidades imediatas, e a fundação "Architectes de l'urgence" para o esforço de reconstrução, que esperemos não tarde muito (pode ler-se aqui uma entrevista do presidente desta organização).
A foto é retirada do Flickr de Carel Pedre, um jornalista Haitiano, que tem conseguido manter-se ligado com o mundo através da internet.
Posted by Zèd at 21:22 1 comments
Labels: Escravatura, Haiti, Negritude
A velhice: o fim do fardo de Sísifo, segundo Joan Margarit
Em entrevista que passou na RTP2 («Bairro Alto»), o poeta desenvolveu esta ideia interessante, que eu nunca topara. Para Margarit, a velhice é como se fosse a interrupção do mito de Sísifo, pondo fim à condenação pelos deuses de ter de empurrar sem cessar uma rocha até ao cimo duma montanha, donde a pedra voltava a cair, e assim indefinidamente.
Para os velhos cessou a canseira, a canseira da guerra, ou seja, o fardo do futuro. Já pouco haverá de futuro, sobrando o presente e o pretérito. Como ele diz na entrevista: «Ser velho é a vida deixar-nos com muito passado e muito pouco futuro, e o futuro é onde estão as cargas. [...] Acaba-se o futuro, o peso do futuro, esse peso tantas vezes inútil que a pessoa jovem e madura é tantas vezes obrigada a carregar como a pedra de Sísifo [...] Há um momento em que essa pedra desaparece. Esta idade é maravilhosa». Quanto aos refúgios (ou casas da misericórdia), os verdadeiros são poucos, e um deles é justamente a poesia. A entrevista pode ser acompanhada aqui, o poema a que aludo no começo vem transcrito em baixo.
Ser Velho
Entre as sombras daqueles galos e cães
dos quintais e currais de Sanaüja,
há um buraco de tempo perdido e chuva suja
que vê os meninos ir contra a morte.
Ser velho é uma espécie de pós-guerra.
Sentados à mesa da cozinha
em noites de braseiro a escolher lentilhas
vejo os que me amavam.
Tão pobres que no fim daquela guerra
tiveram de vender a miserável
porção de vinha e o casarão gélido.
Ser velho é a guerra já ter acabado.
Saber onde estão os refúgios, agora inúteis.
Casa da Misericórdia, Ovni, 2009
Posted by Daniel Melo at 21:21 6 comments
Labels: envelhecer, mitologias, morte, poesia catalã, vida
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Haiti arrasado precisa agora de ajuda internacional
Agora é a hora do auxílio humanitário internacional, e são já várias as ong's e fundações no trilho: Cruz Vermelha Internacional, Médicins sans Frontieres, AMI, William J. Clinton Foundation, além de agências oficiais de vários países e da ONU (vd. aqui).
ADENDA:
Aproveito para deixar os links directos de 2 ong's credíveis e de 1 fundação que estão a angariar fundos destinados a ajudar as vítimas do sismo no Haiti:
>AVAAZ (ong internacional que destinará as doações a «organizações locais confiáveis», como p.e. Honra e Respeito por Bel Air, uma grande rede comunitária sediada na capital do Haiti, também apoiada pela Viva Rio, e a CROSE- Coordination Régionale des Organisations de Sud-Est, que congrega alguns dos grupos comunitários mais activos no sul do Haiti, onde o terramoto foi mais intenso, incluindo grupos de mulheres, escolas e redes de cooperativas locais).
>AMI- Assistência Médica Internacional
>William J. Clinton Foundation (fundação do ex-presidente norte-americano e enviado especial das Nações Unidas para o Haiti, Bill Clinton).
Posted by Daniel Melo at 23:34 0 comments
Labels: crise humanitária, Haiti, sismo, Solidariedade, terceiro sector
Cinema Garage
Assim, e até pouco antes da projecção ter início, ninguém sabe a que filme é que se vai assistir, só mesmo depois de rodado o tambor e de lá de dentro, onde aguardam os vários filmes propostos a concurso, sair disparado aquele que nos tiver calhado em sorte.
Este ritual de descarada encenação da fatalidade tem data e lugar marcados, semana sim semana não, às Quintas, pelas 21h12, no espaço da Bonifrates."
Posted by vallera at 03:38 0 comments
Labels: Bonifrates, cinema, cinema de garagem, roleta russa
Beauty is truth, truth beauty
O novo filme de Jane Campion, sobre os amores tuberculosos de Keats e Fanny Brawne na «aldeia» de Hampstead, tem uma direcção artística perfeita e é uma obra para ser contemplada.
Os «quadros» de Bright star acompanham o processo criativo do poeta e o envolvimento amoroso do casal como um percurso de intensa receptividade sensorial e, nessa medida, o filme revela-se, também, como um arrebatamento artístico. Como uma maravilha.
Posted by Sofia Rodrigues at 00:05 0 comments
Labels: Bright star, cinema, Jane Campion
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Trocas & baldrocas
Desta forma fica pelo caminho a medida prevista no programa de Governo do PS de «aproximar o regime de tributação das mais-valias mobiliárias ao praticado na generalidade dos países da OCDE» e contraria a recomendação do grupo de especialistas que apresentou um relatório de política fiscal em Outubro passado, a pedido do Ministério das Finanças, onde defendia a tributação das mais-valias.
Posted by Daniel Melo at 21:23 1 comments
Labels: blogosfera da semana, Congresso do PS, desigualdades construídas pelo Estado, governo, José Sócrates, justiça social, política económica
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
domingo, 10 de janeiro de 2010
Emigração e memória
Este projecto integra a formação ao longo da vida do Programa Sócrates/Grundtvig da Comissão Europeia, através duma parceria entre instituições universitárias, associações de emigrantes e autoridades locais e regionais europeias de 4 países de emigração (Espanha, Grécia, Portugal e Itália) e um país de imigração (Bélgica). A apresentação dos depoentes pode ver-se aqui, a lista de entidades aqui e o relatório de síntese aqui.
Posted by Daniel Melo at 22:22 0 comments
Labels: emigração, emigrantes, histórias de vida, livre acesso à informação, memória colectiva, políticas da memória, terceiro sector, UE
sábado, 9 de janeiro de 2010
Hair - The Musical
Normalmente, não pago para ver os musicais do West End, mas por este talvez o faça. Como diz o director, nada mudou em 40 anos, continuamos envolvidos numa guerra absurda, a defender os direitos do casamento gay e a combater a injustiça social, "... it's a way of trying to remind people of, and celebrate, alternative values. You can't measure people's lives in dollar bills." Bem, aqui fica o link bem disposto.
Posted by Paula Tomé at 11:29 0 comments
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Uma boa nova, seguida duma pedra no sapato e duma errata (Eh pá, tanta coisa. Pois é!)
A pedra no sapato foi a interdição da possibilidade de adopção de crianças por casais homossexuais. A esta questão se terá que regressar, mais tarde ou mais cedo.
A errata é para um post meu onde referia que a iniciativa popular de referendo iria para a frente, sem mais, o que está errado: seria necessário o parlamento aceitar (e já o rejeitou) ou, então, o PR. O que não parece vir a ocorrer. A menos que este resolva abrir uma guerra...
Posted by Daniel Melo at 22:01 4 comments
Labels: cartoon, casamento homossexual, direitos dos homossexuais, direitos humanos, direitos sociais, esquerda, Família, humor
A deriva filo-fascista ainda mal começou...
Posted by Daniel Melo at 22:00 2 comments
Labels: fascismo, Itália, racismo, Silvio Berlusconi, xenofobia
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Tributo justíssimo a Henrique Barreto Nunes
No blogue que lhe dedicam, pode ler-se a sua carta de despedida e um texto seu sobre «A biblioteca é um silêncio cheio de vozes». Escolha certeira esta, pois Henrique Barreto Nunes dedicou toda a sua vida aos livros, às bibliotecas e à leitura, a sua e a dos outros. Dum modo persistente e multiforme, ele foi e é um dos principais activistas e pensadores da leitura pública em Portugal no pós-25 de Abril. Fosse só por isso, pela sua actividade enquanto bibliotecário esclarecido e militante, já lhe era devido este reconhecimento público. Mas não é só por isso, muitos o sabem: é também pela sua militância cultural (no Conselho Cultural da Universidade do Minho, na escrita, no debate, etc.) e pelo seu empenho generoso em causas públicas, algumas bem difíceis, como as da sua cidade, Braga. Sobre esta faceta de cidadão interventivo vale a pena ler este texto da sua amiga e colega de ofício Luísa Alvim.
Infelizmente não poderei estar presente neste encontro, mas desde aqui lhe deixo o meu abraço de amizade e o meu reconhecimento pelo seu labor em prol do bem comum.
A organização da homenagem cabe a 3 associações cívicas e culturais, como não podia deixar de ser: à ASPA, de que o Henrique foi co-fundador e activista empenhado, à Associação Cultural Sá de Miranda e à Velha-a-Branca. Para mais informações ou marcações telefonar para 917642367, escrever para homenagemhbn@gmail.com ou ver o blogue mencionado.
Posted by Daniel Melo at 23:32 0 comments
Labels: bibliotecas, cidadania, Henrique Barreto Nunes, leitura, terceiro sector, tributo
Striptease surveilance: o securitarismo não tem limites?
Posted by Daniel Melo at 00:37 0 comments
Labels: liberdade, securitarismo, segurança, Terrorismo
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Não serás como a palha que o vento leva - Lhasa de Sela (1972-2010)
Llorando
de cara a la pared
se apaga la ciudad
Llorando
Y no hay mas
muero quizas
¿Adonde estas?
-
«De cara a la pared», La llorona,1997
|L
|H
|A
|S
|A
PS: gravações da cantautora; videos; obituário e crítica discográfica; tributo com selecção de videos; post antigo do Peão sobre Llasa e «El desierto».
Posted by Daniel Melo at 22:55 0 comments
Labels: música (Lhasa de Sela), obituário
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Galegos de cá e de lá
O documentário é de Maria Júlia Fernandes, com imagem de Carlos Oliveira, e os galegos de que fala o título era o epíteto atribuído aos raianos de ambos os lados da fronteira.
Sobre os coutos mistos (e a sua ligação ao massacre de Cambedo) vale a pena ler este texto de Fernando Ribeiro, do blogue Chaves, donde também retirei a imagem em cima. Ainda sobre Cambedo vd. também o blogue Cambedo Maquis.
Posted by Daniel Melo at 22:04 4 comments
Labels: Documentário, Galicia, Portugal, repressão política, resistência, RTP, Trás-os-Montes
Bono (U2) fala merda
Bono, vocalista da banda irlandesa U2, defendeu neste domingo o reforço da luta contra o download ilegal de filmes e músicas pela internet, afirmando que a prática prejudica muito os artistas.
Segundo Bono, os esforços empreendidos pelos Estados Unidos para combater a pornografia infantil na internet e a mobilização da China para caçar os “ciber-dissidentes” mostram que “é totalmente possível controlar” o conteúdo que circula na rede. Leia notícia completa aqui.
Que o senhor Bono se posicione contra download ilegal tudo bem. Tá no papel dele se tornar porta-voz da Universal Discos e defender os interesses das grandes corporações da indústria fonográfica. E só delas, pois a poderosa indústria fonográfica é quem mais fatura com a criação artística. O artista fica com menos de um décimo do valor final de um CD. Pior: é roubado por ela, que manipula desde sempre dados em seus borderôs pra subfaturar o total real das unidades vendidas. En outras palavras: repassa valores inferiores aos artistas e sonega impostos. E aqui fica a pergunta. Quem rouba quem, senhor Bono? Como se vê, o buraco é mais embaixo (ou em cima, como queiram).
Claro que a pornografia infantil tem de ser combatida de todas as maneiras possíveis. Agora, defender o controle da Internet pelo Estado já são outros quinhentos. O vocalista irlandês deveria medir melhor as suas palavras, mesmo porque de boas intenções o inferno está cheio.
Não importa o motivo. Nada pode servir de pretexto para que o Estado ou quem quer que seja crie mecanismos de controle de mídias. Muito me estranha que um ativista dos direitos humanos se entusiasme com o modelo chinês de controle da sociedade. Esse argumento do vocalista do U2 é a deixa que alguns governantes esperam para controlar efetivamente a Internet. Creio que ele foi bem infeliz nesse contexto. Usar a repressão chinesa como exemplo, além de lamentável é grotesco.
Quanto à pirataria de música, credito às gravadoras boa parcela da culpa. Primeiro pelo preço abusivo dos CDs. Segundo, pela resistência delas (e de muitos músicos) em colocar na rede as músicas individualmente para que se faça o download pago daquela que melhor agradar o consumidor. Uma simples mudança como essa na estratégia de venda reduziria brutamente o custo de produção, uma vez que se gastaria bem menos com matéria prima, encarte e distribuição. Talvez esta seja a melhor formar de combate ao download ilegal.
Não vejo sentido ter de pagar por 12 músicas quando a maioria das pessoas gosta apenas de 1 ou 2 de cada CD. Somente os fãs incondicionais primam por ter a obra completa do seu músico predileto. Esses compram até discos em branco de seus ídolos.
Aliás, o U2 é um bom exemplo disso. Dos seus últimos 3 ou 4 discos que ouvi (e não eram piratas), apenas uma ou 2 músicas se salvam em cada um deles. O resto é pura caquinha sonora. Neste caso, o único prejudicado fui eu, que paguei por várias canções e aproveitei nem um quinto do produto comprado. É como pagar pela feijoada completa e comer somente o arroz.
Enquanto o monopólio das gravadoras resistirem às mudanças tecnológicas e não baratearem o preço dos CDs, entendo a pirataria de música apenas como um ato de desobediência civil. Nada mais além disso. Vale lembrar que, segundo muitas pesquisas, os “baixadores” de músicas pirateadas são os que mais consomem música não-pirateada. Em nome de uma pretensa defesa dos artistas, o que se pretente na verdade é proteger os interesses econômicos do monopólio do entretenimento. O senhor Bono está atirando na pessoa errada ao defender o seu pior inimigo: a indústria fonográfica.
Posted by Sappo at 13:45 1 comments
Labels: Internet, música, tecnologia
É já neste sábado!
O livro será apresentado pelo Prof. Onésimo Teotónio de Almeida (Brown University, EUA).
A sessão realiza-se no sábado, dia 9 de Janeiro de 2010, às 19 horas, na Livraria Ler Devagar da Lx Factory, em Lisboa.
Posted by Daniel Melo at 00:01 0 comments
Labels: agenda cultural, ciências sociais, emigração, livro Construção da nação e associativismo na emigração portuguesa, livros, nacionalidade, nacionalismo, terceiro sector
domingo, 3 de janeiro de 2010
Dez filmes de 2009
Posted by João Miguel Almeida at 19:25 1 comments
Labels: cinema
Anos 70 – Atravessar Fronteiras
Posted by Daniel Melo at 15:33 0 comments
Labels: agenda cultural, Arte Contemporânea, revolução
Pinga seleccionada para 2010
1. Vinhos tintos:
>Couteiro-Mor Grande Escolha Tinto 2006 (qualidade/preço: 9 em 10; preço: 9€; Alentejo)
>Fuseiro Touriga Nacional 2003 (7,5; 6€; Douro)
>Quinta do Mouro 2005 (Alentejo)
>Quinta Seara de Ordens Colheita 2006 (9; 5,8€; Douro; castas tourigas e Tinta roriz)
>Montes Ermos Grande Reserva Tinto 2004, da Ad. Coop.ª de Freixo de Espada à Cinta (8; 9,4€; Douro; id.)
>Vinha do Monte Tinto 2007 (8,5; 4€; Alentejo)
>Vinha Paz Colheita 2007 (8; 9€; Dão)
2. Vinhos brancos:
>Altano Branco (8,5; 3€; Douro)
>Casa de Santar Branco Reserva 2008 (8; 7€; Dão; castas Encruzado, Cerceal e Bical)
>Chaminé Branco 2008 (8; 6,5€; Alentejo; castas Viognier, Antão Vaz, Verdelho e Semilão)
>Frontaria Branco 2008 (8,5; 4€; Douro; castas F. Pires, Malvasia e Códega do Larinho)
>Quinta do Escudial Branco 2008 (8; 4,3€; Dão; castas Bacelo, Rabo de ovelha e Malvasia Fina)
>Quinta dos Carvalhais Duque de Viseu Branco 2008 (9; 4,2€; Dão; castas Encruzado, Cerceal, Bical e M. Fina)
>Vila Real Grande Reserva Branco 2007, da Ad. Coop.ª de V.R. (9; 5,5€; castas F. Pires, Viosinho e M. Fina; prémio melhor branco do Conc.º Mundial de Vinhos de Brx. 2009)
>Vinha do Monte Branco 2008 (8; 3,8€; Alentejo)
3. Vinhos verdes brancos:
>Casa de Paços 2008 (8; 3,8€; sub-região Cavado)
4. Vinhos rosados:
>Colecção Privada Domingos Soares Franco Moscatel Roxo (7; 11,6€)
>Muralhas Rosé 2008 (9; 3,5€ no P.D.)
5. Vinhos de colheita tardia:
>Aneto Colheita Tardia 2007 (8; 10-16€)
6. Vinhos espumantes:
>Castas de Monção Espumante 2006 (8; 6,5€ no Jumbo)
>Montanha Real Bruto Reserva 2002 (8; 15€ no Continente)
7. Vinhos generosos:
>Bacalhôa Moscatel Roxo 1999 (8,5; 17€-1/2l)
>Blandy’s Malvasia Colheita 1990 (8,5; 40€)
Do top ten da prova do New York Times a 20 vinhos tintos do Douro (Eric Asimov e convidados, NYT, 14/X/2009):
>Altano Tinto 2006 (10; 6,7€; Douro)
>Altano Tinto 2007 (9; 2,7€; Douro)
PS: uma nota mais: em Abril passado foi criada a Região de Vinhos de Lisboa, que substitui a antiga Região da Estremadura e agrega Colares, Bucelas, Carcavelos, Óbidos, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Encostas D’Aire e Torres Vedras. São 35 mil hectares de vinha que produzem 20 milhões de garrafas, 45% delas para exportação (Angola, Bélgica, RU, Escandinávia, Canadá, EUA, Alemanha e Brasil). A mudança deveu-se a estudos de mercado terem concluído que a marca Lisboa tem maior notoriedade externa, mais fácil leitura. Também foi criada a nova Indicação Geográfica Tejo, para os vinhos regionais (fonte: «Lisboa dá nome a nova região de vinhos», Público, 2/V/2009, p.35-Fugas).
Posted by Daniel Melo at 00:44 0 comments
Labels: Balanço, vinhos ao domingo, vinhos de colheita tardia, vinhos rosé
sábado, 2 de janeiro de 2010
Dois séculos - duas imagens (comédia)
Na minha memória do final do século XX e início do século XXI há imagens estranhamente ligadas:
Imagem do século XXI.
Posted by João Miguel Almeida at 16:45 0 comments
Dois séculos - duas imagens (drama)
Na minha memória do final do século XX e início do século XXI há imagens estranhamente ligadas:
Imagem do século XXI tirada daqui.
Posted by João Miguel Almeida at 16:39 0 comments
Labels: Martin Scorsese
Um novo século - duas imagens
Na minha memória há imagens do início do século XXI estranhamente ligadas:
Imagem jornalística do século XXI
Imagem de ficção do século XXI
Posted by João Miguel Almeida at 16:30 0 comments
Labels: cinema americano, Silvio Berlusconi