(comecei a manhã pessimista, depois fui-me animando ao longo do dia por razões totalmente apolíticas e agora já entrei no mais puro delírio. Isto passa, tudo passa.)
1- Começar por encostar Sarkozy à campanha da primeira volta e às suas diversas incursões no terreno lepenista. Desmontar a aproximação que ele vai fazer ao centro. Não mudar de rumo. Perguntar: "qual é o verdadeiro Sarkozy, o da primeira ou o da segunda volta, o que pisca o olho a Le Pen ou a Bayrou?". Quando ele começar a estrebuchar, não largar. Surfar a onda anti-sarkozysta, demarcando-se dos desmandos que houver. Ter muito cuidado com a vitimização, que ele deve ser bom nisso ou deve ter amigos bons nisso.
2-Seduzir devidamente, com distância tranquila, todo o eleitorado de Bayrou. Dizer que Bayrou é um homem sério, muito republicano, e que o que ele disse na campanha é para levar a sério. Por isso, votar agora em Sarkozy, que tem um pé na cultura republicana e outro fora, é negar todo o espírito da campanha anterior. Votar em Sarkozy depois de ter votado Bayrou é voltar ao passado.
3-Juntar muita paciência, manter a determinação da primeira volta e está pronto a servir.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
A receita para a vitória:
Posted by andre at 20:07
Labels: culinária, Eleições França, Ségolène Royal
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3 comments:
Tenho o guardanapo à volta do pescoço, garfo e faca na mão, só tenho que esperar duas semanas.
Para a sobremesa deve ser uma legislativa com molho de laranja.
Oh André, cuidado com as metáforas, as feministas que prái andam a fazer análise de conteúdo ainda virão dizer que essa coisa da 'receita' e da 'culinária' se deve, lá no fundo do teu inconsciente machista, ao facto de a Ségolène ser uma mulher...:))
E deve-se, deve-se mesmo, Hugo. As feministas têm toda a razão.
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