quinta-feira, 23 de abril de 2009

No Dia Mundial do Livro

O Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, que hoje se celebra, é uma efeméride criada pela UNESCO em 1995.

Este ano, Lisboa associa-se à iniciativa com uma série de iniciativas municipais. Destaque-se a mesa-redonda «Raridades Bibliográficas da Rede Municipal de Bibliotecas de Lisboa». Com início às 18h30, tem como moderador Paulo J. S. Barata e intervenientes Álvaro Costa de Matos, Ana Teresa Brito, Filipe Casimiro, Glória Bastos, João Carlos Oliveira, Pedro Mesquita. Paralelamente, inaugura-se a exposição «Raridades Bibliográficas da RMBL» (de 8/IV a 16/V). O espaço escolhido para ambas as iniciativas é a Biblioteca Municipal Camões,  à Bica (+inf. em «Abril - Mês das Bibliotecas»).

Muitas outras cidades acolhem hoje actividades próprias, como tem sido hábito, grande parte organizadas pelas bibliotecas municipais locais. Só para ficar por Portugal: em Évora encena-se «Uma noite na biblioteca», de Luís Varela; em Beja, destaca-se o espectáculo «Pele e Fole», pela Associação Imaginário, que percorrerá a cidade, além de leituras ao desafio por elementos da Homlet – Companhia de Teatro da Sociedade Capricho Bejen; em V. F. de Xira abre ao público a mostra «Vozes da Liberdade: literatura, liberdade e censura» e é lançado um livro, na biblioteca municipal local. Para as iniciativas nestas e noutras cidades do mundo vd. esta notícia.

5 comments:

Paula Tomé disse...

Olá Daniel, por cá, o Dia Mundial do Livro celebra-se noutro dia, como não poderia deixar de ser. :-) Mas também se celebra em grande e sobretudo nas escolas por se acreditar que é de pequenino... Mas a pensar no preço absurdo dos livros em Portugal, espero que aí no Dia Mundial do Livro reforcem o orçamento das bibliotecas municipais, escolares, etc e que o dinheiro seja mesmo só gasto em livros!

Daniel Melo disse...

Não sabia que aí calhava noutro dia, até é estranho sendo esta uma iniciativa duma organização da ONU...

Quanto ao preço dos livros aqui, concordo inteiramente, é exagerado. As aberrações são mais que muitas. Por ex.: continuam a fazer edições correntes em capa dura, e é uma sorte aqueles que depois editam em capa mole («paperback»?).
As boas excepções continuam a ser as feiras do livro (que há já várias) e as livrarias de fundo de catálogo. E uma edição relativamente diversificada, que ainda se vai salvaguardando.

Já sobre os orçamentos municipais específicos, pouco sei, mas também concordo contigo!

Paula Tomé disse...

Pois cá é noutro dia por uma razão que já soube, mas já não sei... coisas de Sua Majestade, sempre do contra. Mas gosto da edição diversificada de que falas e que aqui tem sofrido muito com as cadeias de livrarias. Mas sabes que na Fnac comprei uns livros em capa mole (paperback, sim) que me custaram mais do dobro do preço que paguei cá na Waterstones... (-

Sappo disse...

Paula, será porque em Inglaterra se comemora entusiasticamente ao dia de São Jorge? Aliás, ele também é padroeiro de Portugal, Catalunha, Rio de Janeiro, Geórgia, Corinthians (time de futebol mais popular de São Paulo) e etc...Aliás, o gajo é bem eclético, pois é cultuado pelos católicos, anglicanos e na umbanda (religião afro-brasileira).

Paula Tomé disse...

É por isso mesmo Manolo, tens razão, na Wiki vinha um artigo sobre rosas livros, o que é uma boa combinação!