domingo, 1 de abril de 2007

Posfácio c/osso (III)

"Vivi quase trinta anos afastado do país. Foi a minha sorte. Se cá tivesse ficado, hoje estava morto. Ou calvo e barrigudo e com uma caterva de filhos. Ou talvez com uma perna de alumínio...
Hoje tenho saudades da França. Das suas mulheres, dos seus vinhos, dos seus poetas suicidários, dos seus escritores extravagantes. Jean-Pierre Brisset escreveu um livro volumoso para provar que o homem provém da rã...
Os Franceses ensinaram-me uma coisa: deve-se viver a vida até às borras. E acreditar-se no que se faz."
Manuel da Silva Ramos
(O sol da meia-noite seguido de contos para a juventude,
Lx., Pubs. D. Quixote, 2007, p. 164)

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