quinta-feira, 5 de abril de 2007

Posfácio c/osso (IV)

"O homem (onde o encontrei) é um abismo provisório cheio de bebida au ralenti.
O exílio (sic experiência!) é um elixir esquisito do qual eu conservo o frasco...
O sexo (ver o conto da minha vida)...
A morte não só conserta todos os defeitos de fabricação como dá dinheiro pelos colchões antigos ainda bons.
A realidade não existe. Só há amoladores de facas em rebolo.
Minha patologia de sempre: a realidade portuguesa."
Manuel da Silva Ramos
(O sol da meia-noite seguido de contos para a juventude,
Lx., Eds. D. Quixote, 2007, p. 163)

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