Em 1918 eclodiu uma devastadora gripe pneumónica, que rapidamente se tornou planetária. Esta pandemia foi das piores da História da humanidade: em 14 meses tirou a vida a c. de 40 milhões de pessoas, mais do dobro dos vitimados da I Guerra Mundial e c. de 1/3 da mortandade causada pela peste em 6 séculos. O médico Ricardo Jorge chamou-lhe então o "maior flagelo epidémico dos tempos modernos". Em Portugal levou entre 70 a 100 mil vidas.
No entanto, esta gripe permaneceu grandemente esquecida, tanto pelos seus contemporâneos como pelos estudiosos.
Agora esse olvido está sendo resgatado, e para isso irá contribuir o Colóquio Internacional «Olhares sobre a Pneumónica», uma iniciativa conjunta ICS e ISCTE que decorre amanhã e depois na sala polivalente do ICS-UL. Vão lá estar historiadores, antropólogos, sociólogos, médicos, etc.. Toda a informação sobre o evento está disponível aqui. Eu também falarei, amanhã de manhã. Aproveitem!
Nb: na imagem, brigada da Cruz Vermelha Portuguesa no terreno, [1918] (Arq.º Histórico da CVP).
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