
Neste mesmo episódio, surge na TV do quarto de Tony e Carmela, um programa estilo talk show com Katharine Hepburn. Aliás, em todas as temporadas da série, a alusão directa e indirecta ao cinema clássico americano são qualitativamente e quantitivamente impressionantes. Afinal os Sopranos estão imbuídos dessa característica do cinema clássico, quer na sua forma, quer no seu conteúdo. Os géneros (Gangsters, Western, Noir, Screwball, etc..) e os planos clássicos (unidade fechada e percurso linear das cenas) percorrem todos os minutos da série, e Tony é o herói americano por excelência, aquele que percorre o quotidiano on the road cruzando fronteiras no território perpassado, e que não se limitam às fronteiras territoriais do genérico.
2 comments:
A fotografia do Tony Soprano está mesmo bem, é esse olhar entre o psicótico e o acossado que nos convence.
A última temporada da série tem sido muito boa e a direcção artística, como sempre, impecável da máquina do café, ao edredon e até às imaculadas dentaduras mafiosas à la Tony Bennett.
Esta última temporada dos Sopranos tem sido excelente. E o episódio de que falas ajuda. Ainda assim, e como não consegui ver os primeiros minutos do episódio a que te referes, fiquei sem saber se o "sobrinho" tinha morrido "naturalmente" no acidente ou sido assassinado pelo Tony. Suspeitei da segunda hipótese, mas não tinha a certeza. Suspeita agora confirmada. Segunda à noite lá estaremos colados ao ecrã.
Enviar um comentário