Para quem não saiba, Pais é encenador teatral. O Dantas original, que mereceu o famoso Manifesto anti-Dantas de Almada Negreiros, foi dramaturgo, para muitos, serôdio e convencional, mas, acima de tudo, um sempre-em-pé situacionista, tendo sacado um «cargo vitalício» enquanto inspector superior das Bibliotecas e Arquivos (até aos anos 1960, existiram destes cargos no Estado português...).
Ah, e outro detalhe importante: Almada tomava Dantas como símbolo 'maior' duma má geração, imprestável, arranjista, etc., e nomeava várias outras figuras. Por isso, este novo 'manifesto' deixa no ar um enigma: qual é a geração de Pais?
Aqui ficam algumas interrogações e inquietações. Na dúvida: Mais pum mais! Venham de lá outros manifestos, mais vale pecar por excesso do que por defeito!
4 comments:
Um PIM! Ou talvez um PUM!
O Manifesto Anti-Dantas é de Almada Negreiros e não de Fernando Pessoa
Ups, é verdade, Berto, é do Almada, foi um lapso involuntário. É o que dá escrever postas ensonado, apesar da vontade.
O Almada até calha bem: por ironia da história, ele seria a outra face da moeda da fachada cultural salazarista. Do outro lado figurava o Dantas...
Ironias, ironias.
jrd, por mim, pode ser «pim, pam, pum», tudo junto!
Quanto mais estrilho melhor.
Independentemente do desfecho de carreira de muitos deles, a 1.ª geração modernista portuguesa surgiu em grande e deve ser elogiada por isso.
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