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O edifício é um prédio modernista dos anos 50/60, daqueles bem sólidos. Só a incúria propositada, com vista à especulação imobiliária, permite que um prédio destes esteja no estado em que está. Agora, regularmente, repete-se a história: ou é um incêndio, ou é uma derrocada, que vai atingindo parte do edificado de Lisboa (e das restantes grandes cidades portuguesas); entretanto, uma parte significativa do edificado, mesmo em áreas nobres das urbes (daquelas que fazem parte dos circuitos turísticos, incluindo o centro administrativo e de negócios), está entregue ao mais completo estado de degradação, com risco sério para a segurança dos moradores (os que restam) e peões, sob a costumeira passividade das autoridades públicas. Até quando perdurará a inércia e ficarão impunes estes crimes?
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