O último romance de José Saramago, Caim, já está aí nos escaparates, e a coisa promete dar brado. Pelo menos quanto às suas declarações de lançamento - p.e., «a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana» (vd. mais aqui). As críticas bombásticas não se ficam pela Bíblia, alarga-as ao Corão, enfim, a todas as religiões. Sobre o livro, há que lê-lo. Sobre as declarações, há quem diga que foram infelizes, não na substância mas na forma: aqui levantará, seguramente, polémica (mas, atenção, JRV, que ele não qualificou ninguém de estúpido). Cabe relembrar que Saramago gosta de lançar debate e polémica nos seus lançamentos e noutras declarações, digamos, de intervenção política ou cívica. Seja como for, o contraproducente será se se ficar só pela forma destas declarações e não se olhar para o romance, o princípio de tudo isto.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Forma e conteúdo
Posted by Daniel Melo at 00:52
Labels: ateísmo, José Saramago, literatura, Religiões
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2 comments:
O Conteúdo da forma.
Em forma, jrd!
e...
O conteúdo desforma.
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