É isso mesmo, as feiras do vinho aí estão de novo, para regalo dos apreciadores e alívio das bolsas. Duram 3-4 semanas, e as primeiras arrancaram na 2.ª feira passada.
Tal como nos anos anteriores, a do hipermercado Jumbo é a melhor, não só em termos de relação qualidade-preço como de diversidade da oferta. Segue-se a do El Corte Ingles, mas esta pela qualidade da oferta e por ter alguns bons vinhos em exclusivo. E também pela ideia, na inauguração, duma prova de vinhos, com acepipes: queijinhos da serra, presunto fatiado...
Tal como nos anos anteriores, a do hipermercado Jumbo é a melhor, não só em termos de relação qualidade-preço como de diversidade da oferta. Segue-se a do El Corte Ingles, mas esta pela qualidade da oferta e por ter alguns bons vinhos em exclusivo. E também pela ideia, na inauguração, duma prova de vinhos, com acepipes: queijinhos da serra, presunto fatiado...
Como de costume, as regiões do Douro e Alentejo são as melhor representadas. Assim pede o público e a crítica. O Tinto da Talha Grande Escolha já cá canta, bem como outras preciosidades.
Por mim, compro democraticamente um pouco de cada, incluindo Trás-os-Montes, Dão, Beiras, Ribatejo, Estremadura, Bucelas e Palmela-Sado.
A Bairrada vai ficar para a próxima visita, aconselharam-me os Quinta de Baixo, de João Alberto Póvoa , tanto tinto como branco. Também dizem bem do tinto FP Ensaios 2005, de Filipa Pato. Vale ainda a pena o Casa Sarmento, que faz os gostosos vinhos adamantes, estes só disponíveis em loja própria (CC Colombo ou no CC Vasco da Gama).
Então, boas compras!
Nb: imagens de Joshua Benoliel e de António Passaporte (ambas do AFML).
1 comments:
À boleia da interessante entrevista do crítico de vinhos José António Salvador à Pública de hoje, deixo aqui as suas escolhas quanto às melhores relações qualidade-preço para 2006.
No Douro: Evel (t+b) e Porca de Murça (só branco);
no Dão: Dão Álvaro de Castro;
em Bucelas: o incontornável Prova Régia (b);
em Setúbal: Terras do Pó (t+b) e outros tintos da Casa Ermelinda de Freitas, Vale de Judia (t), Adega de Pegões e Serras de Azeitão;
no Ribatejo: Comp.ª das Lezírias;
no Alentejo: EA Colheita Seleccionada (t), EA (b+rosé) e Herdade dos Grous (t);
por fim, os vinhos verdes são o Muralhas e o Alvarinho da Adega Coop. de Monção (neste caso suponho que esteja a falar do Deu la Deu, ou então do Inês Negra).
Como vêem, de muitos destes néctares já falarámos nesta rubrica de vinhos ao domingo.
Com todos estes alvitres já não há razão para se ficar especado à frente das prateleiras...
Resta referir que a entrevista foi dada a propósito do seu Portugal, vinhos, cultura e tradição, uma monumental obra em 6 volumes recém-editada pelo Círculo de Leitores.
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