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Estes trabalhadores entraram na CML por convite. Salvo raríssimas excepções, não se submeteram a concurso em pé de igualdade com outros candidatos. Não obstante, entre estes mais de mil trabalhadores há casos muito diferentes.
Há colaboradores a recibo verde há vários anos (oito, nove, dez anos!) que são altamente qualificados, competentes, dedicados, cumpridores, suprem necessidades efectivas dos serviços e honram a CML com o trabalho que desenvolvem em benefício da instituição, da cidade e dos munícipes. Muitos dos funcionários do quadro nem se equiparam a estes "recibos verdes".
Há colaboradores a recibo verde há alguns ou há vários anos que acumulam a sua prestação de serviços na CML com um emprego (nalguns casos, um emprego público!); donde, a sua produtividade, com sorte, ronda a de um part-time.
Há colaboradores a recibo verde há muitos e há poucos anos que não são altamente qualificados, nem especialmente competentes, dedicados ou cumpridores. Entraram a convite de alguém bem colocado. Foi apenas isso. Hoje reivindicam "direitos adquiridos" e contam que os seus "padrinhos" os protejam nesta hora má.
Importa que os critérios de selecção sejam as competências profissionais e as reais necessidades dos serviços. Importa que se consiga "separar o trigo do joio".
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Imagem: blogue Atuleirus.
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