Aproveitando a "febre tropical" que anda no Peão, gostaria de deixar o meu humilde testemunho: apesar de ser académico, não tenho uma grande paixão pela vertente bossa da música brasileira (como também não sou um coleccionador de jazz nem costumo trabalhar ao som de ópera - por favor, não contem a ninguém se não sou banido da comunidade científica...).
Há, no entanto, um artista que me "tira do sério": Tom Zé. Passo a enumerar duas ordens de ideias para que tal aconteça:
1) Por canções e letras como esta:
2) Por ser visita frequente no programa do Jô (o que em si não tem, no fundo, nada de especial) e fazer questão de se esmerar na vestimenta ridícula (aqui sim, é digno de louvor):
P.S. Não sei se repararam, mas há uma epidemia de gripe no palco e na plateia do Jô.
domingo, 9 de setembro de 2007
Tom Zé está constipado
Posted by Ruy Blanes at 01:06
Labels: Tom Zé, Tropicália
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3 comments:
Nô tô entêndendo nada..
Eu percebi "áxim"; quer dizer "assim", é isso?
;)
Eu, num exercício interpretativo surreal, assumi que ele 'tava dizendo' "atchim!"
Realmente, dejota, a música "Tô" (parceria com o sambista Elton Medeiros) faz parte do LP "Estudando o Samba" (1976), um disco que de tão experimental marcou de vez o desligamento de Tom Zé com o grande público. Foi o seu golpe de misericórdia. Entretanto, com a gravação de Zélia Duncan (2004) a mesma música entra sorrateiramente para as paradas-de-sucesso. Durma-se com um barulho desse.
Também concordo contigo sobre a ropita do gajo no programa do Jô. Além de um mau gosto indescritível, o modelito não apresentou nenhuma originalidade. Foi mais uma cópia de um Chacrinha completamente descontextualizado.
Já a epidemia de gripe é o resultado do clima de São Paulo, pois por estas bandas nunca se sabe quando é verão ou inverno. Porisso, o melhor antídoto é colocar tudo num caldeirão, fazer uma infusão e tragá-lo aos golitos.
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