"Mais de metade dos seguranças da noite de Lisboa trabalham ilegalmente" (frase duma fonte policial citada pelo Público de anteontem).
Traduzindo por miúdos, afinal sempre há flexibilidade no trabalho, uau!
Agora num tom sério, alguém é capaz de me explicar este tom de desabafo entre o angélico, o impotente e o acusa-cristos por parte de representantes duma entidade que era suposto estar a trabalhar para (vá lá) reduzir esta situação para valores menos vergonhosos? Mais de 50%?!
Não sei o que espanta mais: se a informação que nos fazem chegar, do estilo à espera de apoio para a indignação retórica, se o descaramento da informação vir sem um ai de vergonha por a situação ter chegado a tal ponto. Não acreditais? Então, fazei o favor de ler mais este pedaço de prosa surrealista:
Espera aí, agora que cogitei um pouco mais, julgo que atingi: isto é um contributo filantrópico dos nossos agentes da autoridade para alimentar aquelas secções dos jornais que dão pelo nome de «Diz-se», «Falou-se», «Público & notório», etc. & tal. Verdade?
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