sábado, 31 de maio de 2008
Novos papismos, ou as charadas da ASAE
Posted by Daniel Melo at 16:37 0 comments
Labels: ASAE, cartoon, cartoonista GoRRo, caso da investida a produtos tradicionais
O Maio de 67
Fica aqui o segundo episódio, de oito (todos disponíveis no Dailymotion), de um documentário sobre o Maio de 67 (Mé de 67, em crioulo)
Posted by Zèd at 10:42 0 comments
Labels: França, Guadeloupe, Maio de 67, Maio de 68, racismo
sexta-feira, 30 de maio de 2008
É oficial: A virgindade é uma qualidade humana essencial numa noiva
Posted by Zèd at 08:18 2 comments
É a crisi, ah pois é!
Posted by Daniel Melo at 01:05 0 comments
Labels: cartoon, cartoonista GoRRo, crise económica, greve dos pescadores, novas tradições, Politica
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Feira da Ladra alternativa
Posted by Daniel Melo at 20:29 0 comments
Labels: agenda cultural, arte, Cultura, Feira da Ladra
40 anos do “Tropicália ou Panis Et Circensis”
Há
As
02-
03- Panis Et Circensis (Gilberto Gil/Caetano Veloso) Os
04- Lindonéia (Caetano Veloso) Nara
05-
06-
07- Baby (Caetano Veloso) Gal
08-
09-
10-
11- Bat
12-
Posted by Sappo at 07:02 2 comments
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Da Especulação, e outros demónios
Posted by Zèd at 17:21 0 comments
Labels: João Miranda, neoliberalismo
Anistia Internacional condena 60 anos de fracasso em direitos humanos.
"
Posted by Sappo at 11:41 0 comments
Labels: Anistia Internacional, direitos humanos
Em novo artigo no Granma, Fidel Castro responde a críticas de Obama
Posted by Sappo at 09:08 0 comments
Labels: América Latina, Barack Obama, Cuba, Fidel Castro, Primárias americanas
terça-feira, 27 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
My blueberry nights
Em My blueberry nights é fácil reconhecer Wong Kar Wai, mesmo nos E.U.A. e sem o «exotismo» asiático, lá está a cartografia: o trágico Sul, com David Strathairn a funcionar como o duplo perfeito do seu galã chinês Tony Leung Chiu Wai; o Oeste empreendedor, aqui Natalie Portman no seu melhor papel e com outro toque remissivo para a peruca de Chungking Express; e a acolhedora realidade da Grande Cidade, por oposição ao espaço americano quase mítico, e onde o realizador se sente «em casa» (e nós, clientes habituais daquele café).
E a história de amor, desta vez, tão suave, em que a habitual crispação e sensação de impossiblidade dá lugar à doçura, como se a protagonista (Norah Jones), livre das «obrigações» de femme fatale ou de «espartilhos» sufocantes conseguisse arranjar um espaço de entrega. Ao rapaz (Jude Law), Wong Kar Wai concede tempo e disponiblidade, dádiva rara no realizador/argumentista.
O resultado é um belíssimo happy end, ideal para dias amargos de chuva.
Posted by Sofia Rodrigues at 21:52 0 comments
Labels: cinema, My blueberry nights, Wong Kar Wai
Adventures in illegal art (ou de como ter os U2 à perna e continuar na boa)
Posted by Daniel Melo at 11:58 0 comments
Labels: agenda cultural, arte, Conferências, Cultura, Negativland
Eric Drexler fala sobre nanotecnologia com transmissão pela Internet
No
OBS. Clique na imagem para vê-la ampliada.
Posted by Sappo at 11:57 0 comments
Labels: ciência, K. Eric Drexler, nanotecnologia
domingo, 25 de maio de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
Foi você que disse liberdade de expressão?
Posted by Zèd at 14:01 0 comments
Labels: França, liberdade de expressão, Sarkozy
sexta-feira, 23 de maio de 2008
alkantara festival, ou o novo teatro político
Posted by Daniel Melo at 09:23 0 comments
Labels: agenda cultural, alkantara festival, Cultura, Teatro, teatro político, terceiro sector
quinta-feira, 22 de maio de 2008
O céu é o limite
Posted by Zèd at 16:24 2 comments
Labels: crise económica, economia, petróleo, política económica
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Joseph Losey & The Servant
In Gilles Deleuze, Cinema 1: The Movement Image, London, New York: Continuum, 2005, p. 236 (note 14).
Posted by vallera at 00:50 1 comments
Labels: cinema, cinema americano, cinema Inglês, Gilles Deleuze, Joseph Losey, resistência, sociedade do medo, The Servant
terça-feira, 20 de maio de 2008
Com a presença do super-peão Zèd!
21 de Maio, 18h, Livraria Pó dos Livros (Lx., Av. Marquês de Tomar, 89A)
Nas sociedades contemporâneas, a ciência ganhou um novo relevo, tanto na detecção como na resolução de vários problemas globais. Questões como os riscos ambientais, as novas doenças e epidemias, a crise dos recursos energéticos, os dilemas éticos da tecnologia, o desenvolvimento sustentável e a reformulação das políticas públicas impuseram aos cientistas novos desafios. Como é que os cientistas se têm organizado para responderem a estes desafios? Como é que têm incorporado as necessidades e as reivindicações da sociedade no seu trabalho? Como têm comunicado com o público e divulgado o seu conhecimento? E a sociedade, como é que tem acolhido o seu contributo? E como se adaptaram as políticas científicas à nova situação? Estas são algumas das questões que propomos para debate, partindo dos seguintes capítulos do livro A globalização no divã: «Do tubo de ensaio à Nature: a ciência e a globalização» (Ana Delicado); «As novas formas de eugenismo: a genética entre o orgulho e o preconceito» (José Eduardo Gomes); e «Não mais estaremos sozinhos: a globalização do controlo» (Catarina Fróis).
moderadora:
intervenientes:
José Eduardo Gomes, biólogo, investigador de pós-doutoramento em França, co-autor do livro A globalização no divã e do blogue Peão
Posted by Daniel Melo at 22:20 0 comments
Labels: agenda cultural, ciência, Conferências, Cultura, Livro A Globalização no Divã
“Chorões”, portugueses preferem sexo a futebol. Já os suecos e os espanhóis são uns eternos apaixonados... Pelo jogo de futebol (?!).
Na
A sondagem
Posted by Sappo at 08:52 0 comments
Labels: futebol, sexo e futebol
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Parar de fumar como um turco
Também em italiano, "fumar como um turco" é a expressão proverbial para fumar muito.
Caiu mais um bastião dos fumadores (ou vai ardendo, devagarinho, consumindo-se, como um cigarro, ou uma velha casa de madeira do centro de Istanbul): foi aprovada uma restritiva lei anti-tabaco na Turquia.
Esqueci-me de dizer, neste post aqui, que vi há pouco tempo, no aeroporto de Istanbul, grupinhos de suecos a beber uma caneca de cerveja (cada um) e a fumar como turcos às 10 para as sete da manhã. Lourinhos dos paísesinhos proibidinhos do tabaquinho contentinhos por estarem enfim num país civilizado -- a Turquia --, onde se pode fumar em qualquer lado.
Podia.
Posted by andre at 08:35 1 comments
In bocca al lupo
In bocca al lupo (na boca do lobo) é a maneira de, em italiano, não se desejar boa sorte.
Posted by andre at 08:32 1 comments
sábado, 17 de maio de 2008
Fotos divulgadas pelo Instituto La Hoover (Universidade de Stanford) sobre o bombardeio atômico de Hiroshima podem não ser autênticas
Parece-me
Posted by Sappo at 22:04 0 comments
Negativland em Lisboa
Posted by Daniel Melo at 17:08 0 comments
Labels: agenda cultural, arte, crítica social, Miguel Soares, música, Negativland
sexta-feira, 16 de maio de 2008
George Walker Bush ataca Barack Obama em Israel (oh, dúvida cruel)
A
Posted by Sappo at 18:45 0 comments
Labels: Barack Obama, Bush, Primárias americanas
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Novas do medronho!
Novas, novíssimas, em jeito de novas sugestões e de informação histórica.
Mão amiga (embora anónima) chamou-me a atenção para a existência dum erro no meu post sobre esse néctar dos deuses que é a aguardente de medronho (vd. aqui).
Posted by Daniel Melo at 21:53 1 comments
Labels: aguardente de medronho, crítica de aguardentes, crítica de vinhos, medronho
Dar o exemplo
Posted by Sofia Rodrigues at 20:34 0 comments
Labels: Primeiro-Ministro-Fumador
Última hora: eu fumo, apesar de pouco
Tenho uma declaração a fazer aos Portugueses: já fumei (muito e durante bastante tempo). Já deixei de fumar (até ao dia em que vi duas miúdas giras a fumar numa esplanada e decidi cravar-lhes um cigarro só para meter conversa). Agora fumo outra vez (mas muito menos do que dantes, embora já há algum tempo).
Nunca fumei num avião, a não ser talvez uma vez há muitos anos (quando fumava muito e ainda não era proibido). Já viajei num comboio para a Lapónia onde havia um cubículo para fumadores de 8m2 que parecia a entrada duma chaminé inglesa e onde a roupa que entrava saía directamente para um incinerador. Já apertei a mão a um primeiro-ministro que não fumava, e sinceramente não gostei.
Já vi bastantes pessoas com ar de quem bem gostaria de transgredir a proibição de fumar no avião. Já vi médicos a dizer que não se deve beber nem uma gota de álcool durante a gravidez enquanto fumavam o 16° cigarro da noite. E uma vez já quase que provoquei um acidente de automóvel no próprio carro que estava a conduzir porque me tinha esquecido de que já não fumava e, enquanto atirava mentalmente fora o cigarro pela janela, me apercebi que a janela estava fechada. Durante dez ou quinze segundos dramáticos, imaginei que o tapete do carro (era altamente inflamável) estava a arder debaixo dos meus pés.
É desde então que considero que um fumador reprimido é perigoso para a saúde.
Tenho dito.
Posted by andre at 19:49 1 comments
Labels: fumadores, saúde pública
Edward N. Lorenz (1917-2008)
Se há um livro que influenciou a minha maneira de ver a Ciência (e o Mundo) foi o "Chaos", de James Gleick (editado em português pela Gradiva, há muitos anos), que aconselho vivamente a qualquer pessoa, cientista ou não. Acontece que o que Lorenz descobriu para a atmosfera é válido para um sem número de ciências, virtualmente todas. O número da fenómenos que são regidos pelas equações não lineares, as que modelizam fenómenos intrinsecamente caóticos, é incontável. Percebi há muito que quando tentamos abordar uma questão (científica) com um pouco mais de realismo, e profundidade, abandonando os cómodos modelo simplistas, as conclusões são sempre, ou quase sempre, contra-intuitivas, dificilmente se foge ao caos. A mensagem de tudo isto é muito banal, e anda nas bocas de toda a gente, na teoria, mas quando se chega à prática todos esquecem: A realidade é bem mais complexa do que à primeira vista pode parecer ao nosso espírito simplista.
Nota: Obituário de Edward Lorenz, na Nature (para assinantes)
Posted by Zèd at 09:03 0 comments
terça-feira, 13 de maio de 2008
Robert Rauschenberg (1925 – 2008)
O
de
À
Vietnã, Janis Joplin, Robert Kennedy e de
Posted by Sappo at 21:57 0 comments
Labels: pop art, Robert Rauschenberg
Chamem-me optimista
- Euro 96 - Portugal eliminado nos quartos-de-final
- Euro 2000 - Portugal eliminado nas meias-finais
- Euro 2004 - Portugal finalista vencido
- Euro 2008 - Portugal campeão europeu
Posted by Zèd at 16:17 6 comments
Labels: Ai Portugal Portugal, futebol, futebol e opinião de péssima qualidade
domingo, 11 de maio de 2008
Mal posso esperar
Posted by Zèd at 11:00 2 comments
sexta-feira, 9 de maio de 2008
E para completar o quadro, um toque de revisionismo histórico
De facto só faltava a Sarkozy um ligeiro toque de estalinismo para completar o quadro.
Posted by Zèd at 19:10 2 comments
Labels: França, revisionismos, Sarkozy
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Um ano e uma nova forma de fazer jornalismo
Posted by Zèd at 17:01 0 comments
Labels: jornalismo, Rue89
E este? (podem chamar-lhe um Figo)
Posted by Zèd at 09:28 0 comments
We own the night
Tenho, para mim, uma lista de inícios de livros, mas sobretudo de filmes. O início de We own the night ao som de Blondie, para todos os efeitos, êxito dos 80's, acabou de entrar nessa categoria de favoritos.
Posted by Sofia Rodrigues at 03:22 1 comments
Labels: Blondie, cinema, cinema americano, inícios, We own the night
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Não houve um Maio de 68, houve uma data deles
Houve muitos Maios de 68, e por vezes concorrentes ou mesmo contraditórios. Como diz a Maria João Pires "Nem só de Maio e de França se fez 68. Em resposta à minha provocação Joana Lopes escreveu um excelente post, retenho a influência que o Maio de 68 teve em Portugal, ainda antes do 25 de Abril (era ainda a época marcelista e da Guerra Colonial). Retenho também a dimensão pessoal, afectiva mesmo, de quem viveu o Maio de 68, e fez aí uma parte importante da sua formação política. Rui Bebiano fala também desta dimensão, e não pensem que desvalorizo ou subestimo essa dimensão. Mais, respeito profundamente.
No entanto, eu referia-me, e refiro-me, ao caso francês. Pequeno truque de retórica, falar apenas de uma parte da questão. Mas mesmo no caso francês houve muitos Maios de 68. Houve o da Sorbonne e de Cohn-Bendit (ainda hoje uma figura muito interessante), que me parece, por acaso, ter sido bastante bem sucedido. Tenho a sensação que se fala pouco do quanto a França de De Gaulle vivia, em questões de costumes, segundo uma moral completamente anacrónica. Enquanto os jovens Anglo-Saxónicos andavam numa de "Sex, drugs and Rock&Roll", em França as raparigas não podiam usar mini-saias. A revolta da Sorbonne surge, em grande parte, como uma luta por mais liberdades sexuais e de costumes. O estudantes queriam afinal uma modernidade que lhes passava ao lado. E as mudanças em termos de costumes vieram rapidamente.
Depois houve o Maio de 68 político, o da esquerda, especialmente de comunistas e sindicalistas. Mais uma vez por reacção à figura opressiva e sufocante de De Gaulle (um reaccionário autoritário na linha de outros que a França já produziu, tais que le Roi Soleil ou o Bonaparte). Era uma esquerda cujo peso político não correspondia à força que representavam na sociedade francesa, por força do sistema eleitoral forjado por De Gaulle para a V República. O Maio de 68 surgiu como a oportunidade de sair para a rua e demonstrar o real peso da esquerda. Ocorreram greves e ocupações de fábricas. Nem sempre estes movimentos e os estudantes estavam em sintonia. Na minha opinião este Maio de 68 falhou. O objectivo era, ou devia ter sido, o da construção de um projecto político mobilizador, capaz de criar uma força eleitoral com possibilidade de chegar ao poder. Alguns acordos assinados por sindicatos com concessões do poder em favor dos trabalhadores acaba por ser apenas um prémio de consolação. Em vez de um projecto mobilizador surgiu uma fragmentação da esquerda, que ainda hoje fala de diversidade mas não sabe viver com ela (o que me faz lembrar o primeiro post que escrevi no Peão).
E talvez até no plano político o Maio de 68 tenha tido algumas (tímidas) consequências positivas. Apesar da vitória eleitoral, a quente, em Junho de 68, o Gaullismo tinha os dias contados. Veio primeiro Pompidou, da mesma família política de De Gaulle, em 1969. Mas em 1974 os franceses escolheram, talvez não por acaso, o mais jovem presidente da V República, um político com ares de modernidade e fama de competência tecnocrática, Valéry Giscard d'Estaing. Ainda assim, um presidente de centro-direita, embora uma ruptura com o Gaullismo. Foi na presidência de Giscard d'Estaing que Simone Veil legalizou o aborto. Consequências do Maio de 68?
E no entanto sinto ainda uma estranha necessidade justificar a minha provocação. Só pelas respostas que tive valeu a pena. Talvez por ser um iconoclasta tímido, não gosto de comemorações. Parece-me que o Maio de 68 corre um sério risco de mistificação, se calhar já aconteceu, é porventura inevitável. Comemorando as imagens, ou melhor, APENAS as imagens, o Maio de 68 reduz-se aos seus ícones, e esquece-se o conteúdo. Pessoalmente, por belos que fossem os cartazes, e eram, as razões que tinham por trás são mais importantes. E a mistificação trás os risco da satisfação com a revolta. A revolta era, é sempre, um meio para atingir um fim, e não um fim em si mesma. Alguns fins foram alcançados, outros, muitos, não. É bom que não nos contentemos com a revolta pelo simples facto de nos termos revoltado. Não esqueçamos os objectivos que não foram conseguidos, que ainda perseguimos. Mas, claro, celebre-se aquilo que foi conseguido. Eu não estava lá, não consegui nada, conseguiram-no vocês. Eu agradeço-vos!
Posted by Zèd at 23:40 7 comments
Labels: esquerda, Maio de 68
JVP
Jogo memorável do campeonato português de futebol em 1994. Sporting-Benfica (3-6).
Aqui o golo de João Pinto, para mim, um dos melhores pugilistas de sempre. Tudo em português!
Posted by Victor at 22:28 1 comments
Labels: Benfica, futebol, João Vieira Pinto
Gheorge Hagi
Jogo memorável do mundial de futebol de 1994. Argentina-Roménia (2-3).
Aqui o golo de Hagi, para mim, um dos melhores jogadores de sempre. Tudo em romeno!
Posted by vallera at 14:38 3 comments
Will.i.am recebe "Oscar da internet" por vídeo em apoio a Obama
Será
Obama vence na Carolina do
Posted by Sappo at 03:30 0 comments
Labels: Barack Obama, Hillary Clinton, Primárias americanas, Webby Awards, Will.i.am
terça-feira, 6 de maio de 2008
Todo o horror atômico de Hiroshima em 10 atos
Adendo:
As fotos
Posted by Sappo at 21:49 3 comments
Labels: Hiroshima, horror atômico, Segunda Guerra
Lançamento do divã (ou anúncio de auto-promoção)
Posted by Renato Carmo at 16:20 0 comments
Labels: Livro A Globalização no Divã
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Great deeds, indeed
Posted by Sofia Rodrigues at 23:54 0 comments
Labels: Goya, Jake and Dinos Chapman, YBA
Grande façanha! Com mortos!
Francisco Goya, Grande hazaña con muertos. Prueba de estado. Desastre 39, 1810-1815
Estampa sobre papel, 21 x 30 cm
Berlim, Kupferstichkabinett, Staatliche Museen zu Berlin
No passado dia 3 de Maio, precisamente 200 anos depois dos acontecimentos que motivaram os célebres quadros de Francisco Goya e este post do Manolo, eu estive no Prado a ver a exposição de que ele fala (eu e mais 17775 italianos, 12651 franceses, 1749 brasileiros e 785 portugueses).
Não me sinto minimamente competente para falar de Goya. Mas impressionaram-me muitas coisas, em grande e em pequeno formato. Além dos imponentes quadros sobre a revolta e os fusilamentos de 2 e 3 de Maio, os esboços e as gravuras sobre os "Desastres da guerra" são notáveis, sobretudo se vistos em conjunto, pela acumulação de imagens de crueldade. Tocam no núcleo da guerra — a violência.
Também me parece que Goya é o melhor antídoto contra uma visão nacionalista estreita das revoltas ibéricas contra as invasões napoleónicas. O que Goya denunciou foi a espiral da guerra, a ferocidade, sem especial distinção entre franceses e espanhóis. E também me palpita que se podia acrescentar ingleses e portugueses, para a mesma guerra. Infelizmente, não houve nenhum Goya em Portugal. Mas o Goya espanhol, felizmente, é de nós todos.
Posted by andre at 17:38 1 comments
Labels: Goya, Guerra, Guerra Peninsular