Aliás, se mais nada ilustrasse, este caso é, lamentavelmente, um novo comprovativo da ausência de estratégia patrimonial por parte deste governo. Isto incluí a relevante vertente museológica.
Como o Estado central faz figura de «corpo presente», um movimento da sociedade civil forçou aquilo que deveria ser um pressuposto básico inicial: a existência dum debate público alargado, crítico, claro e informado. Esse movimento lançou esta petição e este blogue. Hoje fará uma apresentação pública das suas ideias junto ao Museu de Arte Popular, em Belém, defronte ao CCB do lado do rio (e da ferrovia), pelas 16h. Esse colóquio público contará com as intervenções de Raquel Henriques da Silva, João Leal, Rui Afonso Santos, Vera Marques Alves, Alexandre Pomar, Catarina Portas, Joana Vasconcelos, Rosa Pomar, entre outros.
Para não parecer que o Estado é monolítico, convém dizer que a Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta moção apelando à defesa do MAP por parte do órgão executivo municipal.
Nb: imagem da fachada do MAP, foto de Mário Novais. Vd. também este mural de Tom e Manuel Lapa para a sala de Entre-Douro-e-Minho do MAP.
0 comments:
Enviar um comentário