Vídeo produzido pela Anistia Internacional
A insegurança, as injustiças e a falta de dignidade estão afetando a vida de bilhões de seres humanos em todo o mundo. Apesar de muitos dos aspectos dessa crise serem anteriores à recessão econômica, é evidente que a crise nas finanças mundiais está agravando ainda mais a crise dos direitos humanos, que pode se transformar num barril de pólvora prestes a explodir, pois mais pessoas foram empurradas para a pobreza e aumentou o risco de que seus direitos básicos sejam violados. A seguir, alguns tópicos do relatório.
África - A crise alimentar que marcou 2008 teve um impacto desproporcional sobre os grupos vulneráveis.
Ásia - Milhões de pessoas engrossaram as fileiras daquelas que já vivem na pobreza, pois o custo dos alimentos, dos combustíveis e de outros produtos básicos subiu de modo drástico em 2008.
Oriente Médio e no Norte da África - A crise financeira e a alta no preço dos alimentos atingiu quem já vivia imerso ou muito próximo da pobreza, enquanto que na Europa diversos Estados precisaram que o Fundo Monetário Internacional interviesse para apoiar suas economias. Por toda a região, o abismo que separa ricos e pobres continuou enorme.
América Latina e no Caribe - Mais de 70 milhões de pessoas vivem com menos de um dólar por dia - a pobreza, as desigualdades e a discriminação aumentaram o número de povos indígenas que veem seus direitos à saúde, à educação, à água potável e à moradia adequada lhes serem negados.
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