A edição deste ano do Prémio Camões reconheceu a obra de Arménio Vieira, escritor nascido na cidade da Praia, na Ilha de Santiago, no começo de 1941.
Sobre Arménio Vieira e a justeza desta premiação sugere-se a leitura dum texto doutro grande poeta cabo-verdiano (e português de adopção), José Luís Tavares, intitulado «Bouquet de estrelas para Arménio Vieira, dito conde, rei à nossa maneira».
*
PS: só existem 2 livros de Vieira publicados em Portugal - Poemas, África Editora, 1981; e No inferno, Editorial Caminho, 2001.
3 comments:
Nada mais justo. Daniel.
Depois da excelente música, os CV agora se apresentam ao mundo com a sua belíssima poesia. Em suma, é um país que tem letra e música. É perfeito. Beleza, como disse o JL.
É verdade, Manolo, eles andam por aí ;)
Mayra Andrade, por exemplo, dá um concerto em Lisboa, no próximo domingo.
Daniel, nem me fale da Mayra.
Sou um grande admirador da sua música. Apesar da tenra carreira, não tenho qualquer receio em afirmar que ela se tornará uma grande diva. Tem musicalidade, bossa, delicadeza e tudo mais que uma grande cantora tem de ter. Ela sabe como passear deliciosamente por vários estilos musicais com muita personalidade e identidade própria (é um absurdo quando a comparam com Cesária Évora). Estive num show dela aqui em São Paulo (no Bourbon Street – uma casa de jazz & blues bem conceituada), creio que em outubro do ano passado, e saí completamente pasmado. Essa mulher vai longe, podes crer.
Enviar um comentário