O primeiro-ministro italiano não é flor que se cheire e política e pessoalmente não tenho a menor simpatia por ele. Ao contrário. Tenho tudo contra. Entretanto, o que ele faz com o seu pênis (desde que não nós foda com ele) é problema exclusivamente dele e de suas parceiras de alcova, que aliás deveriam escolher melhor quem as penetra. Porém, gosto é gosto e não serei eu a criticar eventuais desvios sexuais de quem quer que seja. Digo desvios porque, valha-me Deus, ter qualquer tesão por um homem tipo Berlusconi é uma evidência incontestável de muito mau gosto e demonstração de profundo desrespeito com a respectiva genitália. É como jogá-la ao lixo, digamos. Agora, o que é condenável de fato é a exploração sensacionalista do El Pais sobre este fato. Mas, enfim, um jornal que se aliou ao asqueroso Aznar ao responsabilizar sumariamente o grupo separatista basco ETA (longe de mim defender as suas ações terroristas - que fique claro) sem qualquer investigação prévia pelos atentados terroristas do 11-M não é lá muito sério.
sábado, 6 de junho de 2009
O que Berlusconi faz com o seu pênis é problema dele e de quem se satisfaz com ele
Posted by Sappo at 15:22
Labels: El Pais, eleições europeias, Itália, media, sexo, Silvio Berlusconi
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2 comments:
Ler o El País com cuidado faria jeito. O que está em causa é o uso de meios públicos para os fins privados do tal pénis. Isso foi explicitamente explicado pelo quotidiano em editorial.
Não meu caro Porfirio.
Estás totalmente equivocado. Li sim com cuidado a reportagem que originou o fato e por isso cheguei ao post. O foco principal do texto conduz somente às fotos publicadas, com objetivo visivelmente sensacionalista, onde a questão política figura timidamente num segundo plano. Tanto que o título do artigo é “As fotos vetadas por Berlusconi – El País publica com exclusividade as imagens censuradas em Itália...” (conf. imagem do post). No texto em questão fala-se (mas bem lá no final) apenas que as tais fotografias originaram um investigação sobre um “suposto uso indevido” de aviões oficiais. Entretanto, o mesmo repórter que produziu as tais fotos “proibidas” diz ter testemunhado por diversas vezes “desembarque de amigos, artistas, bailarinas do primeiro-ministro em aviões oficiais da Aeronáutica Italiana”, mas até o memento as tais fotos não foram publicadas pelo El País. Muito estranho, não? Agora, se o que está em “causa é o uso de meios públicos para os fins privados do tal pénis”, creio que o material fotográfico e o teor do texto deveriam ser apresentados de outra forma, não como o foi.
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