Hoje morreu-me um pedaço da infância: das corridas de bicicleta que empoeiravam os montes, das malandrices pegadas, da soltura... da esperança em querer ser alguém. Morreu jovem e desgraçado num país que não lhe deu oportunidade. Um país que teimamos em esquecer porque ambicionamos ser modernos e perseguimos alucinados a crista do mundo. Deixámos de olhar para trás como se isso significasse perder qualquer coisa de insignificantemente recente. Resta-me pelo menos parar… nem que seja para escrever este post.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comments:
Enviar um comentário