quarta-feira, 31 de outubro de 2007
A democracia também passa pela memória pública
Posted by Daniel Melo at 23:59 2 comments
Labels: anti-franquismo, democracia, ditaduras, Lei da memória histórica, políticas da memória
terça-feira, 30 de outubro de 2007
O problema dos transgénicos não é ecológico, nem de saúde pública, é económico
"Saúdo por fim o seu editorial de J. Manuel Fernandes, que reputo de sensato e lúcido. Algumas pequenas correcções: as variedades trangénicas JÁ PASSAM POR TESTES DRACONIANOS para serem aprovados. Este é aliás um argumento circular já que, onde a priori se vê vantagem para o consumidor, foi um método usado e abusado pelos lobbies das multinacionais para arredarem deste mercado todo o tipo de "start-ups" e pequenas companhias. Este tipo de tecnologia é uma verdadeira apologia do "small is beautifull": vários laboratórios nacionais com menos de 10 pessoas produziram já variedades de plantas transgénicas. Apesar de terem a ver com espécies que nos dizem culturalmente respeito (oliveira, amendoeira, castanheiro, videira, etc.) e resolverem problemas concretos, nenhuma delas verá (provavelmente) algum dia os circuitos comerciais, já que as exigências de testes e verificações são incomportáveis para todos quantos estejam fora das grandes multinacionais. Desta forma, um controlo de qualidade draconiano, que poderá ser visto como um benefício, tem-se traduzida as mais das vezes no esmagamento de iniciativas de adaptação e melhoramento local, que sistematicamente leva a que apenas variedades de elevado lucro sejam lançadas no mercado. E o mais curioso é que grande parte destes testes e verificações não têm qualquer justificação em face dos riscos (por enquanto mínimos) das plantas transgénicas."
Ou seja, quando temos os governos pressionados por uma opinião pública que não está devidamente informada, mas que é bombardeada com desinformação temos a receita para o desastre. Por uma lado a pressão da opinião pública leva a que os governos imponham um controlo rigoroso sobre os OGMs, por outro impede que esses mesmo governos dêem, por exemplo, incentivos - subsídios, porque não? - a pequenas "start-ups" que podem fazer um bom uso da tecnologia das OGM (bom uso leia-se: serviço público). Assim os governos intervêm em força onde devem intervir com moderação e não intervêm de todo onde devem intervir para incentivar. As grandes multinacionais agradecem.
No post anterior comparei os OGMs às Farmacêuticas que processam os países do "terceiro mundo" por produzirem genéricos. Os dois fenómenos parecem-me ter bastantes paralelos: O mercado é livre e autoregula-se segundo o dogma neo-liberal, conquanto o monopólio esteja salvaguardado por uma patente.
Posted by Zèd at 22:08 1 comments
Labels: OGMs, transgênicos
Do blablablá dos beatos da direita ao papagaio-de-pirata (ou acima de tudo um desafio e uma paixão brasileira)
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PS: E
Posted by Sappo at 18:12 2 comments
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segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Nos sentámos a chorar*
Posted by Sofia Rodrigues at 19:26 3 comments
Labels: beatificação de mártires, Igreja católica, Vaticano
As mãos da "hermanita" Cristina Kirchner
Cristina
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(#) A
Posted by Sappo at 13:46 0 comments
Labels: Argentina, Cristina Kirchner
domingo, 28 de outubro de 2007
and now is the time / you got the time / to realise / to have real eyes*
Faz hoje 30 anos que os Sex Pistols lançaram o álbum Never Mind the Bollocks.
Posted by vallera at 21:36 0 comments
Labels: God save the Queen, johnny Rotten, musica, no future, poesia, punk, sex pistols
sábado, 27 de outubro de 2007
Quem não sabe cozinhar sempre pode sonhar...
Nb: imagem de ensopado de borrego alentejano no blogue Beja, onde tb. vem a respectiva receita, bem como da açorda & etc.
Posted by Daniel Melo at 20:29 3 comments
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quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Em democracia o disparate é livre, James Watson faz bom uso!
Ah, mas há os que se preocupam com o cancelamento das conferências que estavam programadas. Permitam-me que utilize um argumento que os liberais de direita não vão desdenhar: O Museu de História Natural de Londres, e as outras instituições, são livres de convidar e desconvidar quem bem entendem. Não é qualquer Joe Shmoe que tem o direito de apresentar conferências em instituições académicas. Apenas quem estas convidam, e convidam geralmente com base em critérios de excelência científica e intelectual. Se os convidados revelarem que o seu mérito não está afinal à altura da excelência exigida nada mais natural do que serem desconvidados. Será isto a censura posta em prática pela tirania do politicamente correcto? Eu próprio, sabe-se lá porquê, nunca fui sequer convidado para dar uma palestra no Museu de História Natural de Londres, muito menos desconvidado, serei eu vítima da censura do politicamente correcto? Não me parece...
Adendas:
1) Quem quiser ler sobre o real contributo de James Watson para a descoberta da Dupla Hélice, vale a pena ler este post do maradona (na sua nova casa), ou melhor ainda este de Greg Laden (obrigado Rui, pelo link).
2) O prémio do melhor post da semana na categoria "Importa-se de concluir o seu raciocínio s.f.f.?" vai para este post de Victor Cunha (descoberto através do post do maradona).
Posted by Zèd at 21:43 6 comments
Labels: eugenismo, James Watson, liberdade de expressão
Será que as crianças percebem?
Posted by Zèd at 08:16 5 comments
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quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Coincidências....E o buraco é mais embaixo.
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Posted by Sappo at 16:35 0 comments
Labels: Brasil, usuários de droga, violência
O feminismo e a dona-de-casa
Afinal, a centralidade da reflexão pós-feminista ainda não é dos pares maternidade/paternidade; mães/pais; mulheres/homens de carreira. Que dizer, então, dos unos, dos bi, dos homo e, enfim, dos múltiplos?
[1] Uirá Machado, “Para Paglia, feminismo erra ao excluir dona-de-casa”, Folha de São Paulo, domingo, 21 de Outubro de 2007.
[2] p.A26.
Posted by Iolanda Évora at 16:22 2 comments
Labels: Camille Paglia, feminismo, pós-feminismo
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Pax iberica: o fim do mito marítimo
A obra tem todos os ingredientes e mais alguns em seu abono: inventividade, sedução, rigor histórico e interpretativo, impressionante trabalho de imagem enquanto prova e acervo documental, uma invulgar atenção cirúrgica ao detalhe aliada a uma viva capacidade de contextualização e de problematização. Humor na forma e em forma. E, sobretudo, ousadia, muita ousadia para avançar por terrenos convencionalmente tomados pelo peso da tradição interpretativa e com muitos guarda-mores ciosos da coutada. Isto, ainda por cima num país propenso ao conservadorismo mental e comportamental, é obra.
O grosso do texto é um conjunto de 6 "entrevistas polípticas" (é o subtítulo da obra), numa simulação de contributos de algumas das personalidades da época: Diogo Gonçalves, Isaac Abravanel, D. Jorge da Costa, D. João D’Almeida, D. Leonor e D. Manuel I. Por eles tomamos contacto com muitos detalhes relativos à produção dos painéis, ao seu contexto político e social, bem como ficamos a saber a tese principal do autor, a de que os painéis foram um tributo do rei português D. Afonso V a Deus, como gratidão e desejo de manutenção da paz com Castela, e à sociedade, uma tentativa de apaziguamento das clivagens entre os poderosos.
Como nos ‘confessa’ o sacerdote Diogo Gonçalves, falando pelo autor, a chave do quadro está na clarividência do rei D. Afonso V e de seus próximos:
"O Espírito Santo indica o bom caminho para a Paz, num tempo de dificuldades para o reino, durante a guerra com Castela por causa da sucessão no trono. E o rei e o príncipe regente estiveram de acordo no princípio para fazer guerra, mas depois tiveram que estar de acordo para fazer a paz. E foi em nome de D. Afonso V mas quem ditava era D. João [II] que já era jurado e era como rei. E os dois estavam muito unidos para fazer e pedir para salvação destes reinos, porque como dizia o Boca Dourada, São João Crisóstomo, o Espírito Santo é um pacto: «Quando depois de uma longa guerra se estabelece a paz, as partes trocam prendas e reféns em sinal de amizade e de garantia. Nós também trocamos as nossas prendas com Deus, entregamos-lhe a nossa natureza humana para que Cristo a elevasse ao Céu, e Ele, como garantia, enviou-nos o Paráclito.»
E assim com a ajuda do Céu e garantia do Espírito Santo fizeram os homens a paz. Os portugueses e castelhanos em Alcáçovas do Alentejo assinavam o tratado e concordavam nas garantias escritas nas terçarias de Moura, e isto foi feito e assinado em 4 de Setembro de 1479, e em 6 de Março, em Toledo, confirmado no ano seguinte [por eles outros, e a 8 de Setembro, dia de Nossa Senhora, pelos nossos, porque logo a 16 era festa da chegada de S. Vicente e ele protegia o Infante D. Afonso na sua partida para Moura, como cativo em reféns" (p. 16).
Só um homem da Renascença conseguiria fazer isto, e o autor é mesmo alguém que foi catapultado da Renascença para os dias de hoje, sem tirar nem pôr. Ele escreveu o texto como se fora em português dos séculos XV/XVI (mellhor seria dizer em galaico-português); ele viajou, por igrejas, museus e livros para comprovar todas as associações possíveis, incluindo a identificação de praticamente todos os figurantes nos painéis; ele ilustrou a obra com imagens quase em filigrana, como se fora um ourives antigo; ele misturou cousas antigas com cousas novas (começa logo pelo título, recriando o enigma dum livro-charada recente, Onde está o Wally?, num contexto antigo); etc., etc..
Foi preciso esperarmos 500 anos para termos um livro assim, desmistificador, ao mesmo tempo leve e sério. Valeu a pena esperar: longa vida à obra! Venham de lá, então, outras extracções.
O lançamento é na próxima 5.ª feira, às 18h30, no Bar A Barraca (Cinearte, Lg. de Santos, Lisboa). Se aprouver, segue-se uma ida ao Museu Nacional de Arte Antiga, ali mesmo ao lado, para uma visita comentada pelo autor aos Painéis de S. Vicente (na última 5.ª feira de cada mês o MNAA está aberto até às 22h; adenda: nesta 5.ª, porém, fechou mais cedo sem pré-aviso).
Posted by Daniel Melo at 00:23 0 comments
Labels: Gonçalo Ribeiro, História, iconoclastias, livro Onde estava vossa mercê nos painéis?, livros, mitologias, painéis de São Vicente
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Feminicídio na República Democrática do Congo
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A
Posted by Sappo at 21:57 0 comments
Labels: Congo-Kinshasa, feminicídio, República Democrática do Congo, violência sexual
Defina-me primeiro doença s.f.f.
Todo o artigo de Barroca é baseado no pressuposto que a homossexualidade é uma doença. Comecemos então pelo princípio: o que é uma doença? Não há uma definição absoluta e incontroversa de doença, mas é consensual que uma doença implica sofrimento, incómodo grave, ou morte permatura. Como é consensual que uma doença é causa e/ou consequência de disfunções orgânicas; um orgão que não cumpre devidamente a sua função ou um processo fisiológico que é perturbado. Assim sendo a segunda questão que se coloca é: A homossexualidade é uma doença? Não me parece que a homossexualidade per se cause sofrimento (curiosamente em inglês a palavra "gay" significa "alegre, contente, divertido"), que eu saiba não causa morte prematura, nem tão pouco envolve disfuncionamentos orgânicos.
Claro que a Sra. Barroca menciona a ligação entre homossexualidade e SIDA, como seria previsível. Esqueçamos momentaneamente que o contacto sexual entre homem e mulher, ou o sangue, podem também transmitir a SIDA. Mesmo que houvesse uma ligação entre homossexualidade e SIDA, a doença é a SIDA, não a homossexualidade. Pode continuar a ser-se homossexual sem transmitir a SIDA, conquanto haja preservativos disponíveis.
O texto todo tenta fazer passar a mensagem que os homossexuais podem deixar de o ser, mas a questão não é se podem ou não, mas sim se querem ou não. E porque razão haveriam de querer?
Posted by Zèd at 21:17 0 comments
Labels: homofobia, homossexualidade, Maria Fernanda Barroca
Museu do Neo-Realismo
Posted by Sofia Rodrigues at 19:26 0 comments
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Viggo
Eastern Promises de David Cronenberg vai estrear em Lisboa no dia 29 de Novembro.
Posted by vallera at 00:53 0 comments
Labels: A History of Violence, Anne Bancroft, cinema, David Cronemberg, Eastern Promises, sexy, Viggo Mortensen
Sicko, ou os limites do «cada um por si»
Posted by Daniel Melo at 00:17 0 comments
Labels: cinema documental, Michael Moore, política de saúde, serviço público, Sicko
domingo, 21 de outubro de 2007
Vinho com pêro em terras algarvias
Passo o Cinema Topázio, entro numa taberna. Reparo, então, que se trata de uma loja onde se vende de tudo. Mas a área principal, ocupada por mesas e bancos, é a da taberna.
Numa das mesas, copos sobre o tampo redondo de folha, dois homens acompanham o vinho com pedaços de pêras, que cortam e descascam à navalha. Desconfiados, param a manobra e olham-me. Dou a saudação, a que nenhum responde. Continuo até ao balcão e aguardo que alguém me atenda. Demorado, um dos homens levanta-se. Alto e delgado, chapéu preto de pala para os olhos, avia-me um copo de vinho.
- São servidos? - convido.
Agradecem. Teimo, ganho e falamos disto e daquilo. Ambos ainda reticentes, lá me vão respondendo.
- Quando falta a estrangeirada, que é que se espera? - diz-me o sujeito que me veio servir e parece ser o dono da loja. - O ano passado? O ano passado também foi fraco.
- Pouco dinheiro - intervenho eu para animar um pouco mais a conversa.
- Muito pouco - acrescenta o outro, também de chapéu preto puxado para os olhos. - Se a época de banhos é boa, alugam-se muitas casas, os que lá moram vão dormir onde calha, mas lá lhes fica o dinheiro para irem tapando os buracos o resto do ano. Que isto do peixe anda muito aviltado. A maior parte do tempo não há. Se há, que é que ganha um pescador?
Mando vir outra rodada. Que não, que era a vez deles. Pago eu, pagas tu, opondo-lhes razões fortes: estou de passagem, nunca mais poderei retribuir o obséquio.
- Tenho de ser eu a convidá-los.
- Só se me aceitar um pêro! - opõe como condição o taberneiro.
Aceito. Vai a um cesto buscar um pêro. Dá-mo:
- Traz navalha?
- Esqueci-me ao mudar de fato - respondo eu, para manter-me ao nível da situação.
- Corte com a minha. Não é nada má. Tem-me servido.
- É sempre bom uma navalha - acrescenta o outro.
Pelo tom, as frases dos dois homens parecem-me cheias de insinuações. O pedaço de silêncio demora-se. Pensariam que era fiscal dos géneros, polícia e assim por diante?
Apesar das circunstâncias ou talvez por isso mesmo, dou por mim a beber de gosto. O vinho é aberto e claro, leve. Acabo por concordar que é agradável misturar vinho com o pêro. Deixa na boca um odor saboroso, acre. Sorrio para os dois homens, louvando a receita.
Posted by Renato Carmo at 12:01 0 comments
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sábado, 20 de outubro de 2007
E por falar em homossexualidade...
Afinal Harry Potter, e J. K. Rowilngs sempre têm algum interesse, qualquer dia viro fã. Agora sempre quero ver que figuras de estilo esses jornalistas vão arranjar para noticiar esta revelação. Aguarda-se também a reacção dos Guardiões do da "Família" e dos "Bons costumes", a começar, talvez, pela blogosfera.
Posted by Zèd at 11:04 0 comments
Labels: Dumbledore, Harry Potter, homofobia, homossexualidade, J. K. Rowlings
Conhecimentos
Qual não é o meu espanto quando me deparo com as descrições do ciclo na internet: "(...)o filme - sobre duas jovens brilhantes que descobrem as suas vozes numa cultura ortodoxa repressiva em que as mulheres estão proibidas de cantar"; "«The Secrets» (2007), (...) uma longa- metragem de Avi Nesher que conta a história de duas jovens brilhantes que descobrem as suas vozes numa cultura ortodoxa repressiva em que as mulheres estão proibidas de cantar". Descobrem as suas vozes?!? talvez seja uma forma codificada, utilizada pelos jornalistas que ao perceberem que o filme versa sobre judeus ortodoxos, resolveram utilizar uma linguagem bíblica tipo conhecer. Elas conheciam as vozes uma da outra, mas estavam proibidas de cantar, coitadas.. se calhar é por isso que o filme "conta a história de duas jovens brilhantes".
Posted by vallera at 02:21 1 comments
Labels: Avi Nesher, cinema, cinema israelita, feminismo, homofobia, homossexualidade, jornalismo, jornalistas, judaísmo, judeus, the secrets
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
O caso Fernando Charrua: the day after
Posted by Sofia Rodrigues at 19:29 1 comments
Em que "especialista" devemos acreditar?
[Sobre o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, IPCC] "Its important and altruistic work during the past two decades fully merits this year's Nobel Peace Prize"
[Uma frase que os negacionistas não vão deixar de tresler e distorcer; destaque meu] "And although not every individual scientist involved will fully agree with each sentence and each probability estimate in the IPCC's reports, few if any will seriously question that what the IPCC delivers is as good a chunk of scientific advice on climate change as anyone could hope to get."
[desque meu, novamente] "(...)the IPCC has compiled the strongest evidence so far that the current warming trend is the increasingly dangerous result of human activity. This is an apolitical statement."
Claro que os critícos deste Nobel vão dizer que tudo nele é politizado. Os termómetros, os aparelhos de medição do CO2, os satélites, os barómetros, são todos, como é sabido, instrumentos políticos. Tudo é uma conspiração política internacional, um "complot" que involve Al Gore, a Academia Sueca, a Nature (um antro de esquerdistas) e outras revistas científicas, o IPCC - que como o nome indica é intergovernamental - , o que coloca vários governos do mundo na conspiração, e ainda a comunidade científica internacional, toda a esquerda, todos os bloggers de esquerda e muitos dos de direita, uma grande parte dos cronistas de opinião... Bom o melhor é inumerar quem NÃO faz parte da conspiração: para além de alguns Insurgentes e alguns Blasfemos - deixa cá ver - ..., só me consigo lembrar mesmo da Administração Bush. No fim de contas, talvez seja mesmo uma GRANDE conspiração internacional, mas se há tanta gente que faz parte deste "complot" deve ser por uma boa razão.
Posted by Zèd at 08:33 0 comments
Labels: Al Gore, Alterações Climáticas, IPCC, Nature, Prémio Nobel da Paz
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Cuecas em saldo
Isto de comprar cuecas (ou, na sua acepção mais elegante, "cuequedo") é um problema nacional. É, aliás uma das razões para o nosso permanente atraso relativamente à "Europa" (ou, na sua acepção mais elegante, "a malta que usa boxers").
É por isso que decidi, finalmente, divulgar a solução:
Estas cuecas podem ser adquiridas online (sim, porque hoje NINGUEM compra cuecas na loja) no sítio myspace do grupo pop melodramático popular Os 3 Marias (para os amigos, As 3 Marias).
Passo a citar: «Os 3 Marias, conjunto electro-analógico pornosentimental. Somos nós seminaristas de diversas bandas, experimentados e dinâmicos protomúsicos-intérpretes. As nossas canções-faixas são encomendadas aos melhores compositores de nível mundial. Compramos directamente ao prestigiado arranjador sueco Neils Gustaferson (Dr. Avalanche) e ao produtor Olaff Pitir (Dr. Avalanche), autor-garante de tantos e tão agradáveis êxitos musicais. Isto, por querermos apresentar o melhor retro-garde oriundo do triângulo escandinavo, sem outra preocupação para além do guarda-fatos, a coreografia cosmopolita e a chuva dourada de aviário.»
Nem dá para acreditar! Só 4 euros!
Posted by Ruy Blanes at 23:11 1 comments
Labels: 3 Marias
The new boy in town
Ler em Benfica
Posted by Sofia Rodrigues at 17:50 1 comments
Labels: Benfica, bibliotecas, leitura, São Domingos de Benfica
Tropa de Elite: não vi e não gostei
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É
E
Nb. Foto de David Prichard (divulgação)
Posted by Sappo at 04:43 0 comments
Labels: Brasil, cinema, miséria brasileira, Tropa de Elite