Apesar de
não ter chegado ao
final a apuração
total dos
votos, Cristina Kirchner será a
segunda (#) mulher a
presidir a Argentina. E
já fez
ontem mesmo o
seu discurso como presidenta eleita,
quando foi recebida
calorosamente no
palco pela ex-candidata
socialista à
presidência da França,
Ségolène Royal.
Cristina chega à Casa Rosada (sede do governo argentino) com a difícil tarefa de não deixar a bomba armado pelo seu antecessor e marido, Néstor Kirchner, explodir em suas mãos. Ou seja: elevados índices de criminalidade, corrupção generalizada entre os membros do governo, crescimento sem sustentabilidade econômica, taxa cambial irreal e inflação manipulada (oficialmente está em 8%, quando na verdade passa dos 20%) pelo seu cônjuge e seu maior cabo-eleitoral. Muy amigo...
Já no plano externo, Cristina tem acenado sorridente com la mano derecha a Bush e com la izquierda a Hugo Chávez . Resta saber, porém, com quais das mãos ela receberá o “hermano” Lula, uma vez que estará com as duas parcialmente ocupadas.
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(#) A primeira mulher a presidir a Argentina foi Isabelita Perón (María Estela Martínez de Perón, conhecida por seu pseudônimo artístico como Isabel). Ela assumiu o poder depois da morte do marido (era vice do general eleito Juan Domingo Perón), em 1º de julho de 1974, mas foi deposta por uma junta militar, comandada naquela altura pelo general Jorge Rafael Videla, em 24 março de 1976, quando também teve a sua prisão decretada.
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