segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Museu do Neo-Realismo

Guiada por uma crónica de Silva Melo no Público rumei há já dois anos, com amigos peões, a Vila Franca de Xira para ver a exposição «Um tempo e um lugar: dos anos 40 aos anos 60, dez exposições gerais de artes plásticas» (23 de Setembro a 16 de Dezembro 2005). A mostra de artistas ligados à Sociedade Nacional de Belas Artes, encontrava-se instalada no Celeiro da Patriarcal, mas era já um projecto do Museu do Neo-Realismo, em colaboração com a Câmara Municipal.
O museu, começou a ser projectado a partir dos anos 70, diz a história que no próprio enterro de Alves Redol, para ser inaugurado este fim de semana, quase quarenta anos depois. De acordo com o Instituto de Museus e Conservação, «museu especializado no movimento que lhe dá o nome, de vocação interdisciplinar, com uma missão de incorporação, conservação, investigação e comunicação do património neo-realista nas áreas da Literatura, Artes Plásticas, Arquitectura, Música, Teatro, Cinema, Fotografia, História e Filosofia, e respectiva documentação para fins de estudo, educação e lazer.»
Por tudo o que já vi nas notícias e, sobretudo pela programação cultural, já disponível até Dezembro de 2008 e que inclui sessões de leitura e poesia, uma exposição antológica de Júlio Pomar e outra sobre a Mulher na estética neo-realista, Vila Franca de Xira vai entrar no meu roteiro.
P.S. - O percurso cultural deve ser acompanhado de prova gastronómica no restaurante Redondel, sito na praça de touros e de passeio no jardim/marginal junto ao Tejo.

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