Reuniram-se hoje no Cemitério Judaico de Lisboa pessoas de diversas confissões religiosas, gente da política e da cultura, para reprovar o vandalismo ali perpetrado, no passado dia 25 de Setembro, por dois skinheads de 16 e 24 anos (este já arguido num processo judicial por discriminação racial e ofensas à integridade física) que inscreveram suásticas nazis em cerca de 20 túmulos e destruíram placas de identificação dos mortos. Estes indivíduos tinham na sua posse uma lista de alvos judeus.
Em comunicado, a Comunidade Israelita de Lisboa qualificou este crime "não só como um crime contra a Comunidade Judaica bem como uma ofensa à Sociedade Civil Portuguesa, à Democracia e ao Estado de Direito".
O Rui Tavares escreveu na sua coluna do Público um excelente texto a propósito.
Condenamos este odioso crime anti-semita e solidarizamo-nos com todas as manifestações contra o racismo.
Em comunicado, a Comunidade Israelita de Lisboa qualificou este crime "não só como um crime contra a Comunidade Judaica bem como uma ofensa à Sociedade Civil Portuguesa, à Democracia e ao Estado de Direito".
O Rui Tavares escreveu na sua coluna do Público um excelente texto a propósito.
Condenamos este odioso crime anti-semita e solidarizamo-nos com todas as manifestações contra o racismo.
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3 comments:
Estou inteiramente solidário com a comunidade judaica!
Gostava de saber se o Pacheco Pereira também está, ou se acha este vandalismo algo de tolerável num país "genuinamente liberal" (e não sou só eu...).
Pois é, Cláudia. Esses monstros parecem praga que se espalha pelo mundo. Aqui em São Paulo, as maiores vítimas deles são os homossexuais e os migrantes nordestinos (o nordeste é a região do Brasil onde se concentra o maior índice de miséria).
Ouvi um comentário em minha opinião muito bem feito, não são atitudes de anti-semitismo é sim judeofobia. Pois semitas são muitos mais e esses não são incomodados.
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