Depois de viver uma das mais cruentas guerras da África, a Republica Democrática do Congo (Congo-Kinshasa) ainda convive com cicatrizes profundas na sociedade. Mais de 3,5 milhões de pessoas foram mortas e há pobreza e desnutrição por todos os cantos, onde a violência sexual ocorre por toda parte, o que também contribuiu para a rápida propagação AIDS (SIDA).
A dramaturga e ativista, Eve Ensler, esteve recentemente lá e nós descreve de forma impressionante e realista os crimes sexuais cometidos contra as mulheres (desde crianças até as mais velhas). “Mas a maior crueldade é a seguinte: soldados soropositivos organizam comandos nas aldeias para violar as mulheres, mutilá-las. Há relatos de centenas de casos de fístulas na vagina e no reto causadas pela introdução de paus, armas ou violações coletivas. Essas mulheres já não conseguem controlar a urina ou as fezes. Depois de serem violadas, as mulheres são também abandonadas por sua família e sua comunidade’’, descreve ela.
Caso tenhas nervos de aço, leia a íntegra do artigo, reproduzido pela revista eletrônica ViaPolítica.
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