Um dos efeitos colaterais de ter uma filha em idade infantil é o de acumular conhecimento que, digamos, não estava previsto nos nossos planos para o futuro.
Eu, por exemplo, sou hoje em dia um profundo conhecedor da carreira musical da Shakira, aptidão que duvido que muitos outros participantes neste blog tenham, sinceramente. Por exemplo, sabiam que o responsável pela sua ida da Colombia para os E.U.A. foi nada mais nada menos que Emilio Estefan? "Não posso!!", dirão vocês... É verdade. "Já agora", perguntam vocês, "quem é esse gajo?". Pois. Nada mais nada menos que o marido de... Gloria Estefan, aquela figura mítica dos Miami Sound Machine. Quem não se lembra da Gloria Estefan? Ok, reformulo: quem, com mais de trinta anos, não se lembra da Gloria Estefan?
Quando for mais velho, recordarei com saudade os duetos que fazia com a minha filha no carro, cantando aquele grande tema chamado "Tortura", onde ela fazia de Shakira e eu de Alejandro Sanz (outra mega-estrela do pop latino). Ridículo? Os condutores que partilham a fila de trânsito comigo parecem pensar que sim.
Mas também é verdade que a "ridiculice" é um poço sem fundo: quando pensávamos que já tínhamos visto tudo, aparece sempre alguém pronto para desmenti-lo:
sábado, 6 de outubro de 2007
Apologia da música foleira
Posted by Ruy Blanes at 23:32
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3 comments:
'Pera lá, a Shakira é aquela que foi eleita pior actriz de Hollywood, não é? Ou é a outra que, depois de ter filhos, resolveu armar-se em Jane Fonda? Estou confuso. Nesta idade, só com óculos com lentes progressivas...
O mundo dos toques polifónicos é um mundo complexo, sem dúvida.
http://en.wikipedia.org/wiki/Shakira
A resposta a todas as tua perguntas (vai ver que tem coisas interessantes).
Alguem aqui tem de divulgar e defender o bom nome daquela grande artista contemporanea. Se nao for eu...
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