Lembrar que Albert Einstein é um dos cientistas mais importantes da História é o mesmo que dizer que a roda é redonda. Hoje, no seu 130° aniversário de nascimento gostaria de enfatizar o seu lado pacifista. Einstein se opôs desde o início à guerra e se negou a assinar um manifesto de 93 catedráticos a favor do conflito. Poucos dias depois, redigiu um antimanifesto, junto com o médico Georg Nikolai (outro pacifista), mas que acabou recebendo apenas 4 adesões. Ele era contra o uso da Ciência na construção de armas, mas estava tão convencido da capacidade de a Alemanha nazista em construir a bomba atômica, que escreveu uma carta sugerindo ao presidente dos EUA, Franklin D. Roosevelt, que a construísse antes. Porém, quando as 2 bombas foram lançadas contra o Japão, Einstein ficou chocado e acabou reconhecendo que a Ciência podia construir uma bomba, mas não tinha como controlá-la. Enfim, o homem que revolucionou a Ciência também era uma pacifista que buscava a fórmula de Deus. Foto retirada daqui: E = mc² (energia, "E", é igual à massa, "m", multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz, "c²"). Um dos empregos dessa fórmula é na energia nuclear.
sábado, 14 de março de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comments:
Bela lembrança!
Quando foi que a Europa deixou de produzir homens fascinantes como Albert para produzir outros que negam a realidade? Como estes http://tinyurl.com/d5sh38 ? Em todo o caso, o próprio Albert se deixou levar numa utopia ao pensar que encontraria o "campo unificado", uma teoria que a mecânica quântica vai rebatendo. Será também essa a utopia da Europa de hoje?
CS
É verdade, Carlos.
A teoria do campo unificado que Einstein se dedicou por quase toda a sua vida não existe de fato e se depender da mecânica quântica nunca existirá. Agora, como política não é uma ciência exata, acredito sim em uma Europa unificada. Não pra já, como desejam muitos apressados e muito menos como foi “costurado” pelo Tratado de Lisboa: de cima pra baixo, sem qualquer participação popular. A idéia nasceu utópica, mas não está assim tão distante da realidade. Creio que é só uma questão de tempo, sobretudo se o processo de unificação for conduzido de forma democrática e transparente.
Enviar um comentário