quarta-feira, 4 de março de 2009

Pensões poderão cair para metade em 2030

Segundo um estudo da OCDE revelado hoje, este é o cenário provável para Portugal, colocando-o num dos últimos lugares entre os 30 países abrangidos. Tal cenário atingirá "os portugueses que se reformarem em 2030, na idade prevista pela lei – 65 anos", que terão então direito a "uma pensão equivalente a 54,1% do último ordenado recebido".
O governo já constestou (parece que só os estudos da OCDE ou pseudo-OCDE que dizem bem da acção governativa é que são bons, os outros não valem), mas não avançou valores alternativos. Os sindicalistas estão preocupados, tanto os de esquerda como os de direita (vd. reacções aqui). Certo, certo, é que encolherá, e bastante. Sobretudo, atendendo às prioridades de política financeira e ao estado fragilizado da Segurança Social, com uma parte da elite a receber chorudas pensões e outros privilégios onerosos, a fuga ao fisco e os off-shores, entre outros esquemas que prejudicam qualquer política de redistribuição da riqueza.

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