Este é o meu último post no "Peão". Este sempre foi para mim um espaço de debate, e, como sabemos, os debates - vivos, frontais, agonísticos - têm riscos. E por vezes há riscos que não vale a pena correr.
Deixo um abraço forte a todos os outros peões, e uma particular saudação aos que, bloggers e outros leitores, participaram e acompanharam os debates (e também aos que se irritaram com eles) ao longo destes últimos meses.
Por agora, estarei por aqui.
sábado, 30 de junho de 2007
Até à vista
Posted by Hugo Mendes at 15:59 5 comments
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Importa-se de explicar um pouco melhor?
"Não vale a pena ir muito longe na análise mas pensemos apenas por alguns segundos na tragédia que representa a SIDA, cujas origens – é bem sabido – têm muito a ver com a prática cada vez mais generalizada da sodomia a partir da “revolução sexual” dos anos 60. A responsabilidade pela expansão desta e doutras doenças, mesmo não do foro sexual como as próprias tuberculoses ultra-resistentes tem muito a ver com a promiscuidade sexual de que é expoente máximo a expanção da homossexualidade, e em particular da sodomia, um comportamente e um vício claramente nefasto para a sociedade como foi sempre reconhecido ao longo dos séculos. Para já não falar na fronteira por vezes muito ténue entre homossexualidade, prostituição, pornografia, pedofilia."
É bem sabido que a SIDA tem a ver com a "prática cada vez mais generalizada da sodomia"? Olha!, eu não sabia, curioso... Poderia o João Paulo Geada indicar-nos um qualquer estudo epidemiológico que estabeleça essa relação? Seria interessante saber em que se baseia.
E essa prática (da sodomia) generalizou-se nos anos 60? Vejam lá eu, na minha ingenuidade, que pensava que vinha já do tempo dos Gregos, enfim...
E a tuberculose ultra-resistente também se deve ao aumento da sodomia? É que eu estava capaz de jurar que se deve ao mau uso de anti-bióticos, mas de certeza que o João Paulo Geada deve saber mais do que eu. Mais uma vez, se nos poder indicar o estudo epidemiológico em que se baseia para fazer essa afirmação, a malta agradece encarecidamente.
Ah!, é verdade, há ainda a relação entre a homossexualidade e a prostituição, a pornografia e a pedofilia. É óbvio! Todos sabemos que não existe nem pornografia heterossexual, nem prostituição heterossexual, nem pedofilia heterossexual, evidentemente... Onde é que eu estava com a cabeça?
Posted by Zèd at 14:26 4 comments
Labels: é preciso ter paciência, homossexualidade, preconceito, SIDA, sodomia
Caminhos perigosos
Quem nunca desabafou em privado no local de trabalho junto de colegas/ amigos que atire a 1.ª pedra. Mesmo que um certo desabafo em privado seja um impropério - e este será sempre condenável -, não deixa de ser um desabafo em privado. Sobre este caso, Francisco Teixeira da Mota traz-nos o seu parecer de jurista, com o qual concordo:
Posted by Daniel Melo at 00:15 6 comments
Labels: caso do cartaz-fotocópia, caso Fernando Charrua/ DREN, delito de opinião, funcionário público, retaliação política no emprego
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Quem é o James Watson, anyway?
O que nos leva a uma questão porventura mais interessante: Qual é a importância da descoberta da Dupla Hélice? James Watson tem a chancela da autoridade científica por ter feito uma grande descoberta, mas ninguém sabe dizer o que tem de tão especial essa descoberta. É um excelente exemplo de como funciona a mediatização. Toda a gente sabe que é importante mas ninguém sabe porquê. Eu por acaso até acho que o modelo da Dupla Hélice está longe de ser a descoberta mais importante da Biologia Molecular (expliquei porquê aqui, aqui e aqui). A Dupla Hélice é famosa porque é uma imagem bonita, e isso faz de James Watson uma vedeta. Uma vedeta com ideias esquisitas que gosta de atrair os holofotes.
Posted by Zèd at 20:58 0 comments
Labels: ADN, determinismo genético, eugenismo, James Watson
Rui Rio Superstar: passerelles e lantejoulas à desgarrada
Em 1.º lugar, Rio criticava o Rivoli e privatizou a sua gestão por alegadamente não ter público: os relatórios entretanto tornados públicos provam justamente o contrário e até dizem que davam lucro (vd. tb. o JN aqui).
Posted by Daniel Melo at 00:28 0 comments
Labels: Câmara Municipal do Porto, política cultural, política municipal, Rivoli, Rui Rio
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Cavaco
Sera' so' impressao minha ou a vinda do nosso PR aos EUA foi um nao-acontecimento? Mesmo nao sendo visita de Estado, deveria ter alguma relevancia. Ca' nao, claro, mas parece que nem sequer ai.
Entretanto, os reitores portugueses visitam o Prof. Cavaco, preocupados com as reformas. Um bom teste ao anunciado apoio ao governo em materia de ciencia e educacao. Quem quer profissionalismo tem de querer os meios, ao menos para isso a visita aos states deve ter servido para relembrar...
Posted by CLeone at 21:53 1 comments
Labels: estado, Presidente, Universidades
Um percursor da ética neo-liberal
“I didn’t care if I worked for Uncle Joe [referindo-se a Joseph Staline] or Uncle Sam, as long as he was a rich uncle.”
Posted by Zèd at 19:42 0 comments
Labels: Ética, Moral, Wernher Von Braun
Regresso (II)
Tinha-me esquecido de como a Europa é lenta.
Posted by João Caetano at 16:31 0 comments
Metabloguismo
No Abrupto, ontem:
"Agora que os blogues começam a sentar-se no banco dos réus, o que é normal em si mesmo porque a lei não pode ficar à porta da Rede se nela se cometerem crimes, independentemente do juízo que se possa ter sobre os casos da actualidade, há uma coisa que me parece indefensável: que o autor ou autores de um blogue não sejam responsáveis pelos comentários que publicam, anónimos ou não, caso as suas caixas de comentários sejam totalmente abertas. Por isso, os blogues que acham que lá por porem uma salva de prata, ou um prato de barro, em cima de um monte de lixo, podem ser vistos apenas pela prata ou pelo barro, enganam-se. O lixo dos comentários, tantas vezes puramente calunioso, está lá, à vista de todos e não serve nenhuma liberdade, nem nenhuma opinião "anti-sistema", muito menos o "povo" ou a democracia. Bem pelo contrário, serve quase sempre o pior dos sistemas, a mesquinhice da aldeia, a claustrofobia do boato e da insinuação, o crime da calúnia. Depois não se queixem."
De que caso fala ele, sabem?
Como ja' a semana passada, nada disto e' novo e, apesar do tom, o JPP tem linkado e ate' escrito muita coisa distorcida, caluniosa e canalha que facilmente lhe poderia cair em cima; por isso o que me interessa e' aquilo a que ele faz referencia.
Posted by CLeone at 16:21 0 comments
Parlamento condena Fundação D. Pedro IV no litígio com moradores
Posted by Daniel Melo at 00:23 1 comments
Labels: fiscalização, Fundação D. Pedro IV, parlamento, terceiro sector
Há dias assim ou Smile you're at smiley's
Posted by Sofia Rodrigues at 00:12 0 comments
Labels: American Beauty
terça-feira, 26 de junho de 2007
Dionísio Pereira: manifesto a prol da liberdade de creación científica
Aproveito o seguinte e-mail enviado por Dionísio Pereira, investigador galego adicado (entre outros asuntos) ó estudo da represión franquista.
"Manifesto:
A todos/as os/as historiadores/as e investigadores/as. Compañeiras, compañeiros:
PD (de Daniel Lanero): algunhas informacións sobre este desagradable e incrible asunto xa circularón pola blogesfera lusa, en concreto aqui no "Peão" en febreiro deste mesmo ano.
Posted by Daniel Lanero Táboas at 20:20 1 comments
Labels: Dionísio Pereira, Galiza/Historia/Represion franquista
O dia B: do quiosque do Joe ao Centro Coltural Berardo
cartoon de GoRRo (c) 2006"
ADENDA: no próprio dia da gala houve uma baixa de peso, entretanto tornada pública - António Mega Ferreira abandonou a presidência do redundante Conselho de Fundadores da Fundação de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Berardo (ler carta de demissão aqui).
Posted by Daniel Melo at 01:19 0 comments
Labels: cartoonista GoRRo, colecção Berardo, humor, política cultural
Actrizes II
Posted by Hugo Mendes at 00:17 1 comments
Labels: Claire Danes, Natalie Portman, Tea Leoni
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Galas à la carte
Posted by Sofia Rodrigues at 22:28 0 comments
Labels: CCB, colecção Berardo, galas
Actrizes
Como estamos em mare' de posts cinematograficos, ficam 3 apostas para as proximas decadas de cinema (sem fotos, quem as quiser pode coloca'-las aqui no Peao).
Claire Danes (my personal choice)
Natalie Portman (runner up)
Tea Leoni (a nova Barbara Hershey?)
E estreiam agora filmes com duas delas.
Posted by CLeone at 19:33 0 comments
Labels: Amidala, Evening, You Kill Me
Regresso (I)
Tinha-me esquecido de como a Europa é bonita.
Posted by João Caetano at 17:32 1 comments
domingo, 24 de junho de 2007
Long bullshit
Sem saber muito bem como, acabei numa sala de cinema a ver "Shortbus". É, sem a mínima dúvida, o pior filme que vi nos últimos anos.
Posted by Hugo Mendes at 00:48 5 comments
Labels: cinema-da-tanga, como gastar mal uma noite de sábado, Shortbus
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Bom São João!
Posted by Renato Carmo at 22:42 0 comments
One Shot
Hoje, Meryl Streep faz 58 anos.
Posted by vallera at 15:14 1 comments
Labels: Christopher Walken, cinema, cinema americano, Meryl Streep, Robert de Niro, The Deer Hunter
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Apanhados do clima: olá, fresquinho!
Posted by Daniel Melo at 22:50 0 comments
Labels: ambiente, cartoonista GoRRo, humor
Elevator Repair Service: Gatz
Na Culturgest. Para mais informações ver aqui.
Elevator Repair Service é uma companhia nova-iorquina que existe desde 1991. É um dos mais importantes grupos experimentais da cidade. Nos seus espectáculos combina comédia slapstick, cenários de alta e baixa tecnologia, textos literários ou found-texts, objectos encontrados e mobília deitada fora, assim como um estilo coreográfico altamente desenvolvido. (informação retirada do site da Culturgest)
Posted by vallera at 16:05 0 comments
Labels: agenda cultural, Culturgest, Elevator Repair Service, F. Scott Fitzgerald, Gatz, Grande Gatsby, Teatro
Uma semana sem anúncios!?!
Posted by Renato Carmo at 15:50 0 comments
Labels: debate, Hugo Mendes, Le Monde Diplomatique
Atención Perigo!! Conmemoradores soltos.
A conmemoración, a diferencia da historia, simplifica o noso coñecemento do pasado, tendo como obxectivo fornecernos de figuras e ídolos ós que venerar e de inmigos ós que aborrecer. A conmemoración ten un dos seus lugares preferentes nos medios de comunicación e, xornalistas e políticos (de tódolos niveis), téñense erixido nos “grandes conmemoradores” e nos grandes interesados na conmemoración do noso tempo. A conmemoración, resume o intelectual búlgaro é: “a adaptación do pasado ás necesidades do presente”.
Esta referencia introductoria ó pensamento de Todorov cobra sentido neste texto á vista da onda conmemorativa que ten asolagado á opinión pública española na derradeira semana. O venres día 15, cumpríronse trinta anos da celebración (15 de xuño de 1977) das primeiras eleccións “democráticas” en España despois dos corenta anos de dictadura do xeneral Francisco Franco. Foron unhas eleccións peculiares, nas que moitos españois e españolas votaban por primeira vez e outros facíano despois de corenta e un anos. Malia celebrárense nun día laborable (mércores) e estar fortemente controladas por un goberno herdeiro da dictadura, a participación superou o 80%.
Agora, trinta anos despois, non faltaron as conmemoracións e os programas especiais nas canles de TV, tanto públicas como privadas, así como as reportaxes especiais na prensa escrita e nos seus suplementos de fin de semana. O xoves día 14 tiña lugar un acto conmemorativo en Madrid ás portas do Congreso dos Deputados coa presenza de moitos dos deputados da primeira lexislatura da transición política, dos actuais, dalgún ex – presidente do goberno e mesmo dos reis de España.
Un agardaba – inxenuamente - que, a estas alturas, o discurso público (no seu plano conmemorativo) respecto da transición da dictadura á democracia tivera mudado algo dende que, a finais da década dos 80, inicios dos anos 90, comezara a conformarse unha interpretación do proceso de natureza autocomplacente e acrítica, na que se destacaba permanentemente o suposto carácter “modélico” (e mesmo exportable a outros contextos políticos como Latinoamérica ou a Europa do Leste postsoviética) da transición española; na que se lle outorgaba todo o protagonismo do proceso a habilidade e xenerosidade dunha irrepetible xeración de políticos e na que, sobresaían dúas personalidades por riba de tódalas demais, o rei Juan Carlos I e Adolfo Suárez, o fundador do pseudopartido “Unión de Centro Democrático” (UCD), e primeiro presidente do goberno da democracia.
Esta visión, sancionada a nivel dos medios de comunicación pola serie documental “La Transición”, encargada por Televisión Española á periodista – testemuña Victoria Prego ignoraba o decisivo papel da sociedade civil española nas mudanzas daqueles anos: as manifestacións populares en demanda de amnistía para os presos políticos; a presión exercida por novos movementos sociais como o veciñal, o estudantil, as feministas, os ecoloxistas; a conflitividade laboral protagonizada polos traballadores e as súas recuperadas organizacións sindicais; a reedificación e restauración – nun novo contexto – das vellas culturas políticas anteriores ó golpe de Estado de 1936; as reivindicacións de dereitos políticos por parte dos nacionalismos históricos… Tan só se deixaba un pequeno espazo (autocelebrativo) destinado a lembrar o papel dos medios de comunicación – e en especial da prensa escrita – na contribución á progresiva apertura da opinión pública e a consecución dunha verdadeira “liberdade de expresión”. Foron estes, por exemplo, os anos da aparición de cabeceiras tan importantes como “El País” ou “Diario 16”.
Un agardaba algo así como un novidoso “discurso dende abaixo” (por limitado que fose) dos conmemoradores, que reparara un pouco máis no papel daqueles españois que quixeron deixar de ser súbditos “aforados” para convertirse en cidadáns e deixara de insistir en que a democracia foi, en certo modo, o mérito de “políticos aperturistas”, modernos, conscientes e fillos do seu tempo que, malia formar parte dos cadros dirixentes da dictadura franquista, entenderon que o único futuro posible para España era a instauración dun réxime democrático e a “natural” integración no noso contexto europeo…
Agora si, as reportaxes – en especial as televisivas – teñen aportado desta vez un contributo decisivo, o que faltaba: a transición vista dende a óptica dos tan exitosos, dende hai uns anos en España, programas chamados “rosas” ou “do corazón”. E o centro das preocupacións “conmemorativas” desta prensa rosa ten sido Adolfo Suárez. ¿Por qué? Pois porque en Adolfo Suárez xúntanse unha personalidade pública de relevo para a recente historia de España, e unha vida persoal e familliar ideais para o tratamento folletinesco. É sinxelo “conmemorar” dende esta perspectiva a figura de Adolfo Suárez. Por unha parte porque o ex – presidente é hoxe, en certo sentido, e dito sen querer ferir a sensibilidade de ninguén, un “morto en vida” aqueixado de Alzheimer ou demencia senil e, xa se sabe, a conmemoración non está pensada para celebrar ós vivos, senón para celebrar ós mortos servindo ós intereses (mesmo as necesidades comercias dunha “prensa do corazón” que devora “personaxes” a toda velocidade), dos vivos.
Nestas semblanzas televisivas de Adolfo Suárez apenas se falou da súa biografía política, e menos aínda – só de pasada - da súa extracción política falanxista (mesmo daba a imprensión de que pertencer ó partido do réxime era a única opción posible para poder levar este cara á democracia), ou de que foi director xeral de Radio – televisión española durante o franquismo, ou mesmo que foi ministro – secretario xeral do Movimento (Falange) - . En troques, enfatizábase en que cando o rei o nomeou presidente do goberno era un político “semidescoñecido”. Tampouco se detiñan moito en feitos tan relevantes como a legalización do Partido Comunista de España (PCE), a violencia terrorista da estrema dereita, o enterro dos cinco avogados laboralistas asasinados en xaneiro de 1977 en Madrid, os “Pactos da Moncloa” (1977), a promulgación da Constitución de 1978, por poñer uns cantos exemplos.
Ó que máis metraxe adicaban era á enfermidade da súa muller e da súa filla primoxénita, ambas falecidas como consecuencia do cancro de mama hai uns anos, a que outra filla casou cun sobriño – neto crápula e drogodependente do dictador Francisco Franco, ou que o propio Adolfo Suárez padece, como consecuencia das traxedias familiares, o mal de Alzheimer dende hai cinco ou seis anos. Como tamén adoita acontecer, nesta ocasión, a conmemoración derivou cara á compasión, neste caso coa personaxe, conducindo en realidade cara a unha banalización do seu verdadeiro significado como líder político no plano do histórico. Desapareceron – do espacio do público, aínda que non de todo, por sorte – os xuízos históricos, para seren substituídos pola lacrimóxena composición química do papel couché. Adolfo Suárez vai camiño de transmutarse – sen poder el mesmo evitalo – nunha especie de Lady Diana de Gales, e xa é quen de xenerar adhseións sentimentais incondicionais entre persoas de idades tan novas que até estes días atrás nunca antes escoitaran falar del.
Daniel Lanero.
Posted by Daniel Lanero Táboas at 12:05 2 comments
Em audição
Amanhã, quinta-feira, toca no grande auditório do CCB o Jay-Jay Johanson, que regressa a Portugal para apresentar o seu novo álbum "Long Term Psysical Effects Are
Not Yet Known" (2007), que podem ouvir na íntegra no DJPeão.
Posted by Hugo Mendes at 00:02 0 comments
Labels: Jay-Jay Johanson
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Ausências
Esta é mais ou menos a razão pela qual ando ausente há quase 1 mês. Nem sei mesmo se voltarei, porque depois de tudo concluído talvez esteja como o «Sr. Gouveia».
Posted by Sofia Rodrigues at 22:51 3 comments
Labels: professores
À atenção do futuro edil de Lisboa (e dos ladrões de bicicletas)
Vai iniciar-se em breve (15 de Julho) em Paris o serviço Velib "oferecido" pela Marie de Paris. Estão a ser instaladas pela cidade toda estações "self-service" de bicicletas, haverá uma estação a cada 300 metros, e para começar vão estar disponíveis 10000 bicicletas (dez mil!). As bicicletas são alugadas, mas a primeira meia-hora é gratuita. Pode obter-se uma subscripção ao ano, à semana ou ao dia (tudo baratinho), e é gratuito para quem tem o passe para os transportes públicos (NaviGo). Uma boa ideia que pode bem ser aproveitada noutras cidades.
Sim, eu sei que Lisboa é uma cidade com colinas, não plana é como Paris ou Amesterdão, etc... etc... Lyon também é uma cidade com bastante relevo e um sistema semelhante já existe há dois anos, onde aliás Paris se inspirou. E pelos vistos funciona.
(pequena video-reportagem aqui)
Posted by Zèd at 15:00 3 comments
Labels: bicicletas, Câmara Municipal de Lisboa, Ladrões de bicicletas, Paris, Propostas por Lisboa
Independência fácil?
Posted by Renato Carmo at 13:50 1 comments
Labels: debate, eleições intercalares na CML, Helena Roseta
terça-feira, 19 de junho de 2007
Parar
Posted by Renato Carmo at 12:14 0 comments
Estado "social-democrata" vs. "corporativo"
Substituam "França" por "Portugal" na maioria dos locais e tirem algumas conclusões.
Traduzido do livro de que falei aqui (p.56-7).
«Em França, a esquerda recusa a ideia que há desigualdade entre os empregos públicos e os empregos privados. A ideia de que a sobreprotecção de uns produz desigualdades em detrimento dos segundos é refutada em nome da recusa do nivelamento por baixo. Na Dinamarca, tal dicotomia é considerada como inaceitável porque profundamente injusta. Uma das características do modelo dinamarquês é de assentar sobre o princípio da continuidade das condições de emprego e de trabalho entre o sector público e o sector privado. Não apenas a função pública é mais limitada (4% dos assalariados contra 30% em França), mas tudo é feito para aproximar o funcionamento da função pública do do sector privado (...) Para além disso, a correspondência entre a função e o estatuto (...) não existe no sistema dinamarquês, onde apenas uma reduzida minoria de funcionários beneficia de um emprego protegido. A ideia de que o Estado deve dispor de um grupo de funcionários amplo e protegido para assegurar as suas funções centrais é totalmente estranho à cultura política de um país onde a grandeza do Estado não faz qualquer sentido. Porque não queremos renunciar aos estatutos, mas dado que não estamos em condições de os generalizar, em França, os trabalhadores que beneficiam de um estatuto e outros que a ele não têm acesso são capazes de exercer a mesma função. Este tipo de situação seria simplesmente inaceitável num país escandinavo, dado que isso simbolisaria a desigualdade construída não pelo mercado mas pelo Estado. A regra é por isso aquela do contrato único para todos os empregos, incluindo os públicos. (...) O modelo dinamarquês (...) é ao mesmo tempo muito liberal e muito protector, sendo que o conteúdo desta protecção é muito diferente daquele que atribuimos em França. [Na Dinamarca] protege-se para facilitar e mudança e não para a conter.»
Nota: na Dinamarca, as desigualdades sócio-económicas e escolares são mais baixas, o desemprego mais reduzido, o imposto sobre o rendimento muito mais elevado, os níveis de protecção social mais altos, os indicadores de desenvolvimento social e de capital social superiores, e o PIB per capita mais elevado do que na França.
Posted by Hugo Mendes at 12:08 12 comments
Labels: corporativismo, desigualdades construídas pelo Estado, Dinamarca, Eleições França, Gérard Grunberg, sector privado, social-democracia, trabalhadores do sector público, Zaki Laidi
segunda-feira, 18 de junho de 2007
It takes all kinds
Ha' textos que nem se percebe bem o que pretendem (mas nao partidarizemos!).
Ha' outros, como o de JMF sobre a inquisidora do ME, de que ali em baixa se fala, que se percebem demasiado bem - e ainda revelam a falta do uso de espelhos (o narcisismo dispensa-os, decerto).
Mas o que melhor se percebe sao certas omissoes (ja' escrevi um post com esse titulo e as reaccoes foram elucidativas, alias): depois de uma vista de olhos por alguns dos blogs mais activos sobre as questoes palestiniana e libanesa no ano passado, nao espanta ver o silencio dos que indicavam Arafat como a causa de todos os males e a genialidade da estrategia de Bush para forcar eleicoes na Palestina; nem o desinteresse demonstrado pelos teoricos da conspiracao e indignados a tempo inteiro de ontem perante a autodestruicao da Palestina e do Libano 'as maos de terroristas apoiados por estados ditatoriais da zona.
Ser faccioso deve ser delicioso, a avaliar pela quantidade de gente que pratica o genero.
Posted by CLeone at 21:24 0 comments
Só a teimosia de Sócrates os leva a sério
Posted by Renato Carmo at 20:32 7 comments
Labels: ministros, remodelação governativa
Grandes clubes
Provedoria
Ainda sem ler a continuação/conclusão, este post no Abrupto merece nota:
«6/6/07
Metabloguismo – sinais de crise
Assiste-se a um significativo empobrecimento da blogosfera que tem mais leitores, para além da pornográfica e futebolística, e que é essencialmente política e "literária". Por um lado, é cada vez maior a sobreposição da agenda comunicacional "lá fora" com a agenda "cá dentro". É um processo que resulta do reforço do contínuo entre blogues e jornais. Hoje não há nenhum tema dos blogues que não chegue praticamente em tempo real aos jornais, cujos jornalistas observam os blogues todos os dias. Por outro lado, o efeito de politização intensa dos blogues e da cada vez maior circulação dos autores de comentário nos blogues para as colunas dos jornais, da rádio e da televisão, torna obrigatório que eles sigam também em tempo real os eventos políticos. As agendas tornam-se mutuamente dependentes e o efeito final é empobrecedor. Há, no entanto, aspectos, como a crítica aos media, que ainda se centram apenas nos blogues.Este pode ser apenas um efeito transitório, mas existe. Mas o mais empobrecedor, é o aparecimento em força de fenómenos de "amiguismo" e "grupismo", que abafam o espírito analítico e tornam os blogues tão permeáveis à cultura da troca do favor e do silêncio crítico que já existe quanto baste na comunicação social tradicional e na sociedade portuguesa. Um livro não é bom apenas porque é publicado pelo autor do blogue ao lado e a permuta de pré-publicações e anúncios congratulatórios não pode ser apenas feita por passividade ou expectativa de retribuição. É suposto que quem anuncia um livro o acha com qualidade, o conheça ou o tenha lido. Senão os blogues ficam iguais ao Jornal de Letras, mais uma coterie, ou um grupo de coteries, mais ou menos rivais que disputam entre si o escasso espaço público das editoras e da "influência".
A polémica do "amiguismo" suscitada por João Pedro George foi um primeiro alerta para esta situação. Rapidamente redundou, pela habitual máquina simplificadora, em se saber se se podia ou não escrever críticas dos livros dos amigos e colegas, o que não é o ponto. No ponto, George tinha toda a razão e o modo hostil como foi recebido particularmente revelador de que tocara numa questão sensivel.
É uma espécie de Princípio de Peter. As razões do sucesso podem tornar-se as razões do insucesso. O sucesso da blogosfera criou um novo circuito literário, jornalístico, de comentário político, de crítica, que é, como se costuma dizer, "incontornável" para directores de órgãos de informação, editores, organizadores de colóquios, animadores culturais, empresas "culturais", vereações municipais, etc.. Mas os sintomas de entrada no establishment começam a ser evidentes, com a complacência generalizada nos blogues com os produtos da própria blogosfera.Que isto se discuta tão pouco é já por si um sintoma da doença. Não era isso uma das coisas que os blogues criticavam na imprensa?(Continua)»
Além de fazer justiça ao JPG, nele JPP retoma uma tese comum a bloggers, a da suposta originalidade da blogosfera; mas apenas para dar conta, ao contrário do entusiasmo autocongratulatório do meio (também nisso tão mainstream…), do fenómeno de redundância na bloga portuguesa em relação aos meios tradicionais que alegadamente superaria, e não sem um travo hegeliano.
Mais uma vez, e isto é a norma desde o inicio da blogosfera portuguesa, a evidência do «empobrecimento» é dada sem nunca se enunciar qual foi o enriquecimento prévio. Como aqui tenho de me repetir, posso ser breve: desde 2003, numa tese publicada em 2005 pela INCM, aguardo que me indiquem onde se encontra esse acervo de pérolas originais apenas na bloga acessíveis. O novo circuito, naquilo que a JPP interessa, é mimético do anterior – sempre foi.
Aquilo que sempre aconteceu foi justamente o que agora é motivo de queixa por JPP: são os circuitos «literário-políticos» (em muito apenas conversa de redacção vertida para a net) que se repetem nos blogs, sempre com a mesma (falta de) matéria e superficialidade. É por isso, aliás, que cada vez têm mais leitores, cujos gosto não variam quanto a conteúdo mas apenas quanto ao formato (e preço associado). O Abrupto é um exemplo dessa redundância, aliás, apesar de um genuíno esforço de originalidade e comunicação.
Haverá ainda que dizer uma palavra sobre o futebol e a pornografia, afinal dois de raros campos mais em que a bloga acrescentou comunicação até aí cerceada em vez de repetir o já feito. Apesar de (no Esplanar) já ter dado o exemplo da cultura rock (não apenas o consumo de música) como verdadeiro separador cultural daqueles que usam a net para reeditar o que já faziam noutros meios e os que a fazem original, não desdenho nem o porno nem a bola como factores influentes na bloga portuguesa. E haveria ainda que falar do humor, que JPP muitas vezes reduz a «engraçadinhos», e que é algo diferente da nossa velha tradição pícara e canalha. Até porque nada em tudo isso é tão empobrecedor como práticas habituais no Abrupto, desde a desinformação sistemática (como a sobre a INCM) até links para sites de canalhas minúsculos (passando por furar de bloqueios, que em Portugal são sempre apenas simulados).
Mas como é possível dar entrevistas para o JL a cada novo livro enquanto se diz mal dele como se nada se tivesse a ver, é sempre possível continuar a escrever como se se estivesse a ser muito original e contra-corrente. A continuar, portanto…
Posted by CLeone at 17:10 3 comments
Labels: abrupto, esplanar, media, Metabloguismo, Pacheco Pereira
E ele di-lo como se fosse uma coisa má
Posted by Zèd at 12:43 5 comments
Labels: João César das Neves, Religiões
E mais nada!
Posted by Hugo Mendes at 11:04 1 comments
Labels: François Hollande, Partido Socialista Francês, Ségolène Royal
domingo, 17 de junho de 2007
Post ecologicamente incorrecto
Posted by Renato Carmo at 00:04 5 comments
Labels: Estou farto desta chuva
sábado, 16 de junho de 2007
Empresários de meia face
Posted by Renato Carmo at 15:25 0 comments
Labels: aeroporto, patrões, Vasco Pulido Valente
Esta democracia é muito injusta
Posted by Renato Carmo at 15:01 0 comments
Labels: jornalistas, Ministério da Educação, Sindicatos
Dizem que é uma espécie de jornalismo
O país já discutiu muito o "caso DREN". O que vem nos jornais é, nestes episódios, central para a leitura pública que deles é produzida, e quem sabe como isto funciona, sabe que as histórias são muitas vezes, como se costuma dizer, "mal contadas". Não interessa para o caso. Independentemente do que possamos dele pensar, há todavia algumas coisas que julgamos difíceis de encontrar escritas, ou limites que pensamos quase impossíveis de serem ultrapassados. Hoje, sexta-feira, no "Público", José Manuel Fernandes (JMF) escreveu coisas que não podemos deixar de considerar de uma extraordinária boçalidade.
JMF tem, claro, direito a tudo: a pedir a demissão de tudo e todos, a atribuir isto e aquilo ao Ministério da Educação (ou qualquer outro Ministério), como faria qualquer transeunte que percebesse tanto de política como eu de bijouteria (ou seja, nada, sem desprimor para com o respectivo métier); afinal, com a "qualidade" das análises a que nos habitou nos últimos anos, já mesmo nada é de espantar. Mas confesso que estranhei como fora possível, no editorial do "Público" - escrito a propósito da entrevista dada na quinta-feira por Margarida Moreira ao "Diário de Notícias" -, JMF utilizar expressões como "a rotunda senhora" ou "a megalomania da senhora é proporcional ao seu volume".
Quando se chega ao ponto de evocar características fisionómicas de uma pessoa para a criticar, abandonámos o jornalismo de qualidade mínima e entrámos no populismo mais boçal.
Posted by Hugo Mendes at 02:15 4 comments
Labels: DREN, José Manuel Fernandes, Margarida Moreira, Público
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Para quem acha que está tudo nos genes
Para quem pensa como o Watson vale a pena ler as letras miúdas de três artigos publicados recentemente. Dois deles apresentam a descoberta de um gene responsável pela obesidade, o outro descreve um gene associado com a uma patologia cardíaca da coronária. Todos os três têm imensos autores, estudam amostras enormes (o que eu acho muito bem) para chegar a conclusões espantosas. Vejamos...
O primeiro artigo (pode ler-se o resumo aqui) mostra que os portadores de uma mutação no gene FTO (que quer dizer fat mass and obesity associated), que são 16% da amostra, têm em média cerca 3 quilos a mais que os restantes (TRÊS QUILOS). Ficamos a saber de onde vêm três dos quilos que temos a mais, para os anafadinhos resta saber de onde vem o resto. O segundo artigo (resumo aqui) diz que os portadores de mutações no mesmo gene FTO têm um risco de 22% de serem obesos. Isto quer dizer que têm 22% de probabilidade A MAIS do que os restantes de serem obesos. Se a população em geral tem uma taxa de, digamos, 10% de obesidade então os portadores do FTO terão 12,2%. Estão a ver a diferença que faz o gene? Finalmente o terceiro artigo (resumo aqui) mostra que para um tipo muito particular de doença coronária, os portadores de uma mutação num determinado gene (ainda não completamente identificado) têm um risco de 30 a 40% A MAIS do que o resto da população de ter a dita doença. Novamente, se a população tiver, digamos, um risco de 5%, quem tem esta mutação terá um risco de 7 ou 8%.
Sem dúvida, está tudo nos genes. Pois, pois...
Posted by Zèd at 09:03 2 comments
Labels: determinismo genético, eugenismo, genética
To Renato with LUV :-)
Cinema francês em destaque: nas salas, estreia-se Lady Chatterley, de Pascale Ferran; no DVD, são lançados quatro filmes de François Truffaut, incluindo o belíssimo O Último Metro (1980), com Catherine Deneuve e Gérard Depardieu
Estreias da semana: "The Bridge" de Eric Steel "Lady Chatterley" de Pascale Ferran "Teresa, Corpo de Cristo" de Ray Loriga
ESTREIA
Belle Toujours de Manoel de Oliveira 5 de Julho
Bug: de William Friedkin 26 de Julho
Simpsons: O Filme de David Silverman 26 de Julho
A Invasão, de Olivier Hirschbiegel 13 de Setembro
Evening, de Lajos Koltai 25 de Outubro
informação retirada do blogue: sound + vision
Posted by vallera at 01:18 1 comments
Labels: agenda cultural, cinema, cinema americano, cinema europeu, estreias
People, a Tapada das Necessidades está necessitada, ok?
Este jardim de média dimensão (10 hectares) é um dos mais belos do país (tem um relvado à inglesa e uma fabulosa colecção de cactos). Está situado logo ao lado dum ministério, mas de nada lhe tem servido, pobre criatura (a não ser para parque de estacionamento forçado).
Posted by Daniel Melo at 00:15 1 comments
Labels: eleições intercalares na CML, política ambiental, Propostas por Lisboa, Tapada das Necessidades
Perdeu a vez?
Posted by Renato Carmo at 00:05 5 comments
Labels: Peão
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Atenção!
Hoje, dia 14, pelas 22 horas, a Eterno Retorno, livraria de Filosofia e Teatro, e a Ler Devagar, inauguram uma nova livraria comum na antiga Fábrica de Braço de Prata.
Ler mais aqui e aqui.
Posted by Hugo Mendes at 16:30 0 comments
Labels: Eterno Retorno, Ler Devagar
Blogosfera da semana
O funcionário cansado, com excelentes posts sobre a feira do livro, e não só. E, ainda, o magnífico sound + vision para quem gosta de música e de cinema. Que me dizem, amigos peões, de pôr na coluna da direita estes dois blogues?
Posted by vallera at 03:34 2 comments
Labels: blogosfera da semana, blogues, funcionário cansado, sound+vision
quarta-feira, 13 de junho de 2007
40 anos de erros
Do outro lado também abundaram os erros. Os países Árabes vizinhos nunca souberam (nel quiseram) negociar a Paz com Israel, nem os Palestinianos tão pouco. Arafat sempre foi muito mais um chefe de um movimento de resitência armada do que um Chefe de Estado. Nunca hesitou em comprar alianças e dividir as hostes para manter o poder (o que provavelmente não é alheio aos conflitos entre palestinianos que se vêm hoje).
Este número do Courrier International têm testemunhos dos que viveram a Guerra dos Seis Dias de ambos os lados. E sobretudo, o que apreciei bastante, apresenta opiniões de israelitas e palestinianos críticos para com o seu próprio campo. Como por exemplo o psiquiatra palestiniano Eyad Al-Sarraj que escreve um artigo de opinião defendendo que os palestinianos não aprenderam nada com os seus próprios erros, nem com as vitórias e derrotas de outros povos (como África do Sul e Argélia por um lado e Somália por outro). Apresenta também a visão de uma nova geração de historiadores do conflito. Por exemplo é Gershom Gorenberg, um desses historiadores, que refere que os Trabalhistas enganaram os governo americano com respeito aos colonatos, para levar a cabo a política do facto consumado.
No final a opinião consensual é, tragicamente, que nada de substanical mudou nos últimos quarenta anos. A Guerra dos Seis Dias criou um problema que persiste, sem melhorias e sem solução à vista. Para resumo vale a pena ler o editorial (na coluna da direita) de Philippe Thureau-Dangin, e este outro no The Economist a que o primeiro faz referência.
Posted by Zèd at 01:13 2 comments
Labels: Conflito Israelo-Árabe, Israel, Palestina
terça-feira, 12 de junho de 2007
atmosferas
Posted by vallera at 01:39 3 comments
Labels: arquitectura, Barcelona, cinema, cinema americano, coimbra, cp, gaudi, Lost in Translation, modernismo, Palau de la Música, Sofia Coppola, The Jesus and Mary Chain
Histórias de vida (agenda)
Posted by Daniel Melo at 00:01 0 comments
Labels: ciências sociais, histórias de vida
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Fórum Sociológico
Posted by Hugo Mendes at 19:06 1 comments
Labels: educação, Fórum Sociológico, François Dubet
Descubra as semelhanças
Pista: Aparentemente Vodka constava do menu da refeição antes de ambas as conferências de imprensa.
Posted by Zèd at 09:00 0 comments
No domingo passado...
Ficam na retina os jacarandás no seu esplêndido espectáculo lilaz.
Posted by Daniel Melo at 01:19 0 comments
Labels: eleições intercalares na CML, Feira do Livro, política cultural, Propostas por Lisboa
domingo, 10 de junho de 2007
"La gauche doit sortir du pessimisme social"
Enquanto a UMP de Sarkozy se preparar hoje para obter mais uma verdadeira landslide eleitorial, a esquerda devia ler as reflexões do politólogo Zaki Laïdi numa entrevista de hoje no Le Monde. E, já agora, o livro que assina com outro politólogo, Gérard Grunberg, intitulado Sortir du pessimisme social : Essai sur l'identité de la gauche (Paris, Hachette, 2007).
Posted by Hugo Mendes at 18:54 3 comments
Labels: eleiçoes legislativas francesas, esquerda, pessimismo, Zaki Laïdi
Little Portugal
Posted by Cláudia Castelo at 11:54 0 comments
Labels: de Camões e das Comunidades Portuguesas, Dia de Portugal, Kennington Park, portugueses em Londres
Continuas a vestir-te mal
Posted by Renato Carmo at 10:51 0 comments
Labels: Portugal, Sérgio Godinho
O meu mote para o 10 de Junho
"Não sou nem ateniense, nem grego, mas sim um cidadão do mundo". (Sócrates-o-original)
Posted by Hugo Mendes at 01:46 11 comments
Labels: 10 de Junho, cosmopolitismo, Sócrates
Portugall
Portugal
Eu tenho vinte e dois anos e tu às vezes fazes-me sentir como se tivesse oitocentos
Que culpa tive eu que D. Sebastião fosse combater os infiéis ao norte de África
só porque não podia combater a doença que lhe atacava os órgãos genitais
e nunca mais voltasse
Quase chego a pensar que é tudo mentira que o Infante D. Henrique foi uma invenção do Walt Disney
e o Nuno Álvares Pereira uma reles imitação do Príncipe Valente
Portugal
Não imaginas o tesão que sinto quando ouço o hino nacional (que os meus egrégios avós me perdoem)
Ontem estive a jogar póker com o velho do Restelo
Anda na consulta externa do Júlio de Matos
Deram-lhe uns electro-choques e está a recuperar
àparte o facto de agora me tentar convencer que nos espera um futuro de rosas
Portugal
Um dia fechei-me no Mosteiro dos Jerónimos a ver se contraía a febre do Império
mas a única coisa que consegui apanhar foi um resfriado
Virei a Torre do Tombo do avesso sem lograr encontrar uma pétala que fosse
das rosas que Gil Eanes trouxe do Bojador
Portugal
Se tivesse dinheiro comprava um Império e dava-to
Juro que era capaz de fazer isso só para te ver sorrir
Portugal
Vou contar-te uma coisa que nunca contei a ninguém
Sabes
Estou loucamente apaixonado por ti
Pergunto a mim mesmo
Como me pude apaixonar por um velho decrépito e idiota como tu
mas que tem o coração doce ainda mais doce que os pastéis de Tentúgal
e o corpo cheio de pontos negros para poder espremer à minha vontade
Portugal estás a ouvir-me?
Eu nasci em mil novecentos e cinquenta e sete Salazar estava no poder nada de ressentimentos
o meu irmão esteve na guerra tenho amigos que emigraram nada de ressentimentos
um dia bebi vinagre nada de ressentimentos
Portugal depois de ter salvo inúmeras vezes os Lusíadas a nado na piscina municipal de Braga
ia agora propôr-te um projecto eminentemente nacional
Que fôssemos todos a Ceuta à procura do olho que Camões lá deixou
Portugal
Sabes de que cor são os meus olhos?
São castanhos como os da minha mãe
Portugal
gostava de te beijar muito apaixonadamente
na boca.
Posted by Daniel Melo at 00:53 2 comments
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sexta-feira, 8 de junho de 2007
Livre acesso ao conhecimento
À atenção do Conselho de Reitores e do Conselho dos Laboratórios Associados.
Posted by Cláudia Castelo at 21:30 2 comments
Labels: arquivos, livre acesso ao saber, política científica
Diz que é uma espécie de compromisso sem compromisso
Posted by Zèd at 18:42 0 comments
Labels: ambiente, aquecimento global, G8
quinta-feira, 7 de junho de 2007
O ADN da esquerda
James Watson, biólogo que descobriu a sequência do ADN, entrevista ao Público (31/3/07).
Citação chegada por email (obrigado Zé!).
Posted by Renato Carmo at 17:52 5 comments
Separados à nascença
Há umas semanas, passei umas boas horas a rir ao ler um dos blogues de que o Carlos Leone tinha deixado referência: http://ceposdos90.blogspot.com. As descrições são de ir às lágrimas, e de repente ficamos nostálgicos de ver jogar estrelas como Luiz Gustavo, Horvath ou Paulinho Santos (esse grande caceteiro).
Ao ler hoje a crónica de Santana Castilho, fina e sofisticada como sempre, no "Público", fez-se, de repente, luz: cheguei à conclusão de que ele é o mais caceteiro opinion-maker que por aí escreve, o verdadeiro Paulinho Santos do nosso espaço público.
Posted by Hugo Mendes at 01:15 0 comments
Labels: cacetada, futebol e opinião de péssima qualidade, Santana Castilho
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Babyji
Posted by vallera at 03:38 0 comments
Labels: Abha Dawesar, babyji, blogs