Depois da paella, tortilla, zarzuela, gazpacho, churro e o pata negra podemos agora acrescentar o caldo verde à cozinha da Espanha. Aos mais desavisados, não se trata de nouvelle cuisine espanhola, não. Ao contrário dos demais pratos, esse tal caldo verde é bem indigesto e de novo não tem nada. Trata-se da poluição vinda da Espanha que está a dar uma nova coloração ao rio Tejo: verde. Mas não é aquele verde de matiz vibrante da natureza. É um verde de natureza morta, composto por fezes e outros ingredientes tão fétidos quanto. Não seria esta uma boa sugestão de “entrada” aos amigos Zés?
Fonte: Ecosfera.
4 comments:
Parece daquelas sopas de ervilhas, mas mal feitas, já esturricadas...
Um grito de alerta: Não matem o "meu" Tejo profundo!
Pois é, Daniel.
É um verdadeiro banquete a céu aberto a todo o tipo de bactéria. Rico em proteína animal, assim como coliformes fecais e outras organismos exóticos de origem desconhecida.
Morto ainda não, jrd.
Mas a continuar assim caminhará a passos largos pra cova. O pior de tudo é que os espanhóis subscrevem tudo quanto é tratado ambiental internacional, mas não cumprem nenhum deles. O de Kyoto é um exemplo. Comprometeram-se em reduzir a taxa de emissões poluentes em 20 por cento, mas fez exatamente o contrário. Aumentou as tais emissões em mais de 20 por cento durante os quase 10 em que cresceu. Foi um dos maiores poluidores da UE. O maior rio ibérico não merece esse triste fim. A sociedade civil não pode calar-se a mais este descaso das autoridades (in)competentes.
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