Coisas destas ainda acontecem. A história passou-se com William Gallas, jogador de futebol titular da selecção francesa, e foi contada pelo próprio num programa de televisão. De passagem por Paris para jogar pela selecção francesa Gallas reuniu-se com a família e amigos, e quis celebrar a ocasião com Champanhe. Foi a uma loja no 16° bairro (a zona mais cara de Paris), e quis comprar 8 garrafas de Champanhe da melhor marca. O vendedor recusou sob o pretexto que apenas se podia vender duas garrafas de cada marca por cliente. Pequeno pormenor: Gallas é negro. Gallas saiu da loja e pediu ao chauffer para ir ele comprar as 8 garrafas de Champanhe. Pequeno pormenor: o chauffer era branco. Conseguiu comprar as garrafas de Champanhe sem problemas. Gallas regressou então à loja e confrontou o vendedor com a situação. A resposta do vendedor: "Desculpe, não o reconheci". Moral da história: racistas sim, mas para figuras públicas abrimos excepções.
Gallas apresentou queixa contra o vendedor e a loja.
Gallas apresentou queixa contra o vendedor e a loja.
4 comments:
Algo inconcebível na sociedade actual. Mas ainda penso que o vendedor apenas estava preocupado com a saúde do jogador. "Ele só pode ser bêbedo por ter trocado o Chelsea pelo Arsenal, na altura do Mourinho. Por isso é que não lhe vendi as garrafas", deve ter dito.
Parabéns pelo blog!
Cumprimentos
E ficámos a saber porque o envolvido era, de facto, uma figura pública, mas conseguimos bem imaginar o que se passa todos os dias com os anónimos.
Precisamente.
racista estúpido - a desperdiçar o dinheiro da venda
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