Não é peão, mas é como se fosse, além de ser adepto da ferrovia.
Falo-vos do amigo e investigador cabindense Milando, que lança novo livro na próxima 6.ª feira, na Liv.ª Bulhosa, no lisboeta Campo Grande, às 18h. Terá apresentação dos profs. Oliveira Baptista e Enes Ferreira e conta com o patrocínio da Embaixada de Angola.
O livro trata das complexas questões do desenvolvimento, da cooperação e da resiliência social, tomando como exemplo as dinâmicas rurais de Cabinda. É editado pela Periploi e tem o apoio do Centro de Estudos Africanos (ISCTE).
Eis um resumo do ensaio, da contracapa:
"Este livro surge na sequência de um outro, do mesmo autor, publicado em 2005, pela Imprensa de Ciências Sociais, sobre «Cooperação sem Desenvolvimento», no qual analisa o complexo desenvolvimentista e os seus objectivos declarados e não declarados, em África, assim como questiona a viabilidade do próprio desenvolvimento, seja em que tipo de sociedade for.
Falo-vos do amigo e investigador cabindense Milando, que lança novo livro na próxima 6.ª feira, na Liv.ª Bulhosa, no lisboeta Campo Grande, às 18h. Terá apresentação dos profs. Oliveira Baptista e Enes Ferreira e conta com o patrocínio da Embaixada de Angola.
O livro trata das complexas questões do desenvolvimento, da cooperação e da resiliência social, tomando como exemplo as dinâmicas rurais de Cabinda. É editado pela Periploi e tem o apoio do Centro de Estudos Africanos (ISCTE).
Eis um resumo do ensaio, da contracapa:
"Este livro surge na sequência de um outro, do mesmo autor, publicado em 2005, pela Imprensa de Ciências Sociais, sobre «Cooperação sem Desenvolvimento», no qual analisa o complexo desenvolvimentista e os seus objectivos declarados e não declarados, em África, assim como questiona a viabilidade do próprio desenvolvimento, seja em que tipo de sociedade for.
O presente livro analisa o modo como o desenvolvimento institucionalizado, levado a cabo ou apoiado pelas elites políticas angolanas, afecta as representações e práticas sociais de populações rurais de Cabinda.
Por um lado, o desenvolvimento surge como uma máquina trituradora/reconstrutora de identidades e de culturas, com grande capacidade de integrar, gerir e perturbar as populações locais, levando a supor que estas estão condenadas a sucumbir rapidamente diante dos projectos desenvolvimentistas ou a entrar em processos de desagregação, lentos mas irreversíveis. Por outro, há sinais locais de resiliência social, que parecem exprimir processos de introversão defensiva, de regressão «tradicional» e de ulterior complexificação destas sociedades, configurando dinâmicas sociais que escapam sempre a qualquer análise linear. Assim, o desenvolvimento é analisado não como um choque de culturas, mas como um encontro de diferentes racionalidades culturais, de que resultam situações extremamente complexas e, quase sempre, imprevisíveis."
Mais informações nos blogues Koluki e Moçambique para todos.
1 comments:
Cabinda é um caso grave que convém não subestimar, não vou ao lançamento mas gostava de ver o livro criticado...
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