segunda-feira, 14 de maio de 2007

Será que a nossa fé na Humanidade depende...

... do sentido em que lemos o jornal? Hoje, se começarmos o Público pelo fim (ainda herança da antiga «morada» do Calvin), deparamo-nos com o terrível destino da rapariga curda apedrejada até à morte (Mundo, p.19), o que seguramente, nos fará descrer da possibilidade de uma séria mudança de mentalidade além-Bósforo; com este espírito, prosseguimos a leitura até à notícia de mais uma maifestação na Turquia a defender o secularismo (Mundo, p.16), momento em que voltamos a acreditar em todas as possiblidades. Claro, que para quem tiver lido o jornal do início, o percurso terá sido o inverso: da confiança para a descrença.
Resta saber qual das notícias terá mais força. O Público escolheu para capa a da descrença.
P.S. - Porque será que continuo a achar que o conceito de «honra» tem sempre, em si, qualquer coisa de arrepiante?

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