Também concordo contigo, Renato. E também lamento que não tenha surgido um candidato frentista de dentro dos partidos da esquerda, tal como debatemos há uns meses aqui neste blogue. Devia-se ter tentado isso, o que não parece ter sucedido, pela informação disponível, pelo menos de modo firme. Helena Roseta fez bem em dizer que a sua é uma candidatura pela positiva, que pretende contribuir para uma resolução política da crise que se instalou na capital do país. O problema de Lisboa não é só financeiro, é também da má prioridade no betão e no automóvel particular e, sobretudo, de ausência duma estratégia válida para a cidade, que aposte no respeito pelos instrumentos de planeamento urbano (não megalómanos, com debate e participação), pelo desenvolvimento comunitário e as parcerias construtivas com as suas populações e organizações representativas. Há um lado positivo em haver maior diversidade de candidaturas: isso permitirá (pelo menos, em teoria) uma maior capacidade de representar as orientações dos cidadãos, levando a haver mais votantes de esquerda, que poderiam novamente ausentar-se da votação por não se reverem nos candidatos existentes. Em ligação com isto, permitirá uma elevação do debate, uma discussão mais informado e com mais propostas, maior qualidade e concorrência nas propostas apresentadas. Depois, pessoas como a Helena Roseta na vereação da CML são claramente ganhos qualitativos e de prestígio para a vida política autárquica. Em suma, é bom para a democracia que haja outras alternativas que possam emanar da sociedade civil, independentemente da indispensabilidade dos partidos, pois permitirá reforçar a representatividade, a exigência e o pluralismo políticos.
5 comments:
Estás cheio de razão, Renato.
A Madeira?
Não reparaste, o PS quase desapareceu na Madeira!
E isso é de agora?
Também concordo contigo, Renato.
E também lamento que não tenha surgido um candidato frentista de dentro dos partidos da esquerda, tal como debatemos há uns meses aqui neste blogue. Devia-se ter tentado isso, o que não parece ter sucedido, pela informação disponível, pelo menos de modo firme.
Helena Roseta fez bem em dizer que a sua é uma candidatura pela positiva, que pretende contribuir para uma resolução política da crise que se instalou na capital do país.
O problema de Lisboa não é só financeiro, é também da má prioridade no betão e no automóvel particular e, sobretudo, de ausência duma estratégia válida para a cidade, que aposte no respeito pelos instrumentos de planeamento urbano (não megalómanos, com debate e participação), pelo desenvolvimento comunitário e as parcerias construtivas com as suas populações e organizações representativas.
Há um lado positivo em haver maior diversidade de candidaturas: isso permitirá (pelo menos, em teoria) uma maior capacidade de representar as orientações dos cidadãos, levando a haver mais votantes de esquerda, que poderiam novamente ausentar-se da votação por não se reverem nos candidatos existentes. Em ligação com isto, permitirá uma elevação do debate, uma discussão mais informado e com mais propostas, maior qualidade e concorrência nas propostas apresentadas.
Depois, pessoas como a Helena Roseta na vereação da CML são claramente ganhos qualitativos e de prestígio para a vida política autárquica.
Em suma, é bom para a democracia que haja outras alternativas que possam emanar da sociedade civil, independentemente da indispensabilidade dos partidos, pois permitirá reforçar a representatividade, a exigência e o pluralismo políticos.
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