Por falar no problema dos transportes em Lisboa, João Gonçalves (Portugal dos Pequeninos) acha que a permitir à EMEL multar e rebocar carros é uma forma de fascismo. Eduardo Pitta (Da Literatura) responde, eu não podia concordar mais com o Eduardo Pitta.
P.S. - E já agora, não usem a palavra "Fascismo" a torto e direito, fica mal...
P.S. - E já agora, não usem a palavra "Fascismo" a torto e direito, fica mal...
9 comments:
Está em campanha, é tudo marketing político.
A minha simpatia pelo anarquismo é puramente platónica.
A sério, o que eu acho é que o estado, existindo, é para defender a causa pública, e em particular os interesses dos mais desprotegidos. Se tiver que ser coercivo que seja (conquanto tenha para isso legitimidade democrática).
Nem só o anarquismo defende a liberdade individual.
Também, e mais data deles acabados em "ismo" ou não
Internacional Situacionismo?
Não, pá, vocês não acertaram: o grande defensor da liberdade chama-se Bolchevismo.
A EMEL é uma das empresas mais odiosas da cidade, qualquer adjectivo para a vilipendiar, perece-me bem utilizado!
Ò Renato, 'táva-se mesmo a ver que iam ficar a meio caminho: então os que montaram um monstro gigantesco iam algum dia querer ver-se livre dele?
Agora mais a sério, mas ainda em jeito de provocação: "indivíduos plenamente livres sem Estado" é um oxímoro.
Mas como slogan é optimo. E confesso que tenho uma t-shirt dos Manic Street Preachers com essa citação :)
O Lenine às vezes dizia uns disparates.
Agora voltando ao início, eu nunca disse ser adepto do anarquismo individualista, até porque pode descambar em liberalismo. O que me agrada no anarquismo à la Proudhon é precisamente a ideia (o ideal para ser mais correcto) de que uma sociedade de homens livres pode ser uma sociedade solidária, leia-se colectivista. Simpatizo com a ideia mas, há sempre um mas, convenci-me que a melhor maneira de atingir uma sociedade solidária é existindo uma entidade, uma instituição, que materialize a "coisa pública", seja o estado, seja o que for. E tem que ser democrático, claro.
Sofia, quem está a ser vilipendiado sou eu.
Enviar um comentário