quinta-feira, 3 de maio de 2007

O non-stop lisboeta: do tuneling às eleições intercalares

Como anunciámos em 1.ª mão, vêm aí eleições intercalares para o município da capital (vd. últimos desenvolvimentos aqui e aqui). Foi preciso esperar quase 80 dias para finalmente se aceitar o inevitável. Mais vale tarde que nunca.
Estas eleições são mais importantes do que poderão parecer à 1.ª vista: trata-se duma oportunidade para se fazer política sem o frenesim de 385 municípios em contenda simultânea.
Os peões já apresentaram um conjunto de propostas, resultante dum debate aqui tido em Fevereiro e do qual se fez uma selecção inserida no Peão lado b (vd. aqui).
Que candidato apresentará então a oposição? Será um canditato frentista com prestígio? Por exemplo, Ferro Rodrigues? Ou vai cada um por si? O mais provável é o último cenário. E à direita, M.ª José Nogueira Pinto concorrerá como independente? E quem é o candidato dum PSD local à deriva, Paula Teixeira da Cruz? Eis algumas hipóteses no tabuleiro.
Imagem do AFML.

5 comments:

Zèd disse...

Então não era eu o candidato do Peão? Puxaram-me o tapete?

Daniel Melo disse...

Numa lógica pluralista, há sempre lugar para umas boas primárias :)
Por outro lado, o edil alfacinha resolveu fazer pirraça e afinal deu o dito por não dito (sairia se o vice fosse constituído arguido, lembram-se?), agarra-se ao poder mesmo depois da perda de confiança política e institucional do presidente do partido pelo qual foi eleito (não foi unicamente o presidente duma concelhia).
Enfim, vem lá folhetim.
De como uma questão relevante, a relação entre independentes e militantes, é levantada por um mau caso pode ser tema de um próximo post...

CLeone disse...

Olha que já foi tema (um dos temas) de u post no esplanar. Até agora, nenhuma novidade: a CML cai se e quando a Oposição quiser (e agora té o PSD é oposição), a questão, além dos nomes, é a AML, e essa, apesar de importante, não está em crise, por isso as intercalares provavelmente serão uma meia saída, de compromisso, só para a CML. E daí, como aliás do contrário, não virá mal maior. A questão está em todos os previsíveis candidatos não terem nada que os recomende em particular, que pelo menos não haja coligações contranatura é o que desejo.
Já de volta da Galiza? Temos de falar, ok?

Daniel Melo disse...

Já agora, o que é uma coligação contranatura? É que as experiências anteriores resultaram, sendo que a 1.ª de Sampaio foi a melhor vereação de sempre na capital.
Quanto à Galiza, tudo é que é bom tem tendência a acabar depressa...
Encontro de trabalho? Vamos a isso.

CLeone disse...

Contranatura é coligação de forças cujos programas de actuação política se confrontam necessariamente, cmo escrevi no Esplanar.
Obrigado pelas dicas técnicas no meu post, para a semana combinamos então o resto