O post do Daniel fez-me lembrar outras «destruições», como a do incêndio de hoje no Cineteatro Rosa Damasceno em Santarém. O edifício já estava desactivado, mas isso só vem provar, a total ausência de vontade de criação de uma política cultural para as populações. Facto, que em Lisboa é notório, mas fora da capital ainda está mais presente. Restam, então, os centros comerciais, as aulas de hidroginástica e os concertos estivais...
P.S. - Também me parece incrível que o Presidente da Câmara, em funções há dois anos, se encontre tão «destroçado» com o destino do edifício (estou, naturalmente, a falar de Moita Flores, um homem das artes do espectáculo (?!?), como ele próprio se intitulou).
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1 comments:
É uma triste notícia esta e reveladora do modo como as políticas culturais ainda são, de modo frequente, desvalorizadas oficialmente por quem devia ter uma visão estratégica que integrasse a cultura e o património como factores identitários e de dinamização comunitária.
Depois queixem-se que as pessoas não ligam à política.
Neste caso, nem mesmo a difícil situação financeira do município pode servir de desculpa.
Pois trata-se de ter à partida uma determinada perspectiva, e a partir daí envidar todos os esforços para conseguir evitar o irreversível. Há um programa de apoio aos cine-teatros, há fundos europeus, etc..
Não há desculpas para este desleixo.
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