A questão dos "apadrinhamentos", a tal formalidade necessária para que os candidatos à presidenciais francesas se possam apresentar às eleições, e que este ano parecia poder deixar alguns fora da corrida, deu em nada. Alimentou muita imprensa, eu ainda acreditei (ingenuamente) que fosse alterar os dados, mas no fim todos reuniram as assinaturas necessárias. A única dúvida por enquanto é José Bové (apesar de tudo uma dúvida importante), mas será provavelmente confirmada segunda-feira. De resto até o representante do partido da caça e tradição se apresenta à presidenciais. No total serão 11 ou 12 candidatos.
Houve na última semana uma mudança de estratégia dos grandes partidos, no que toca aos apadrinhamentos. Inicialmente tanto a UMP de Sarkozy como o PSF de Ségolène Royal tinham colocado pressão sobre os eleitos dos seus partidos para não patrocinarem outras candidaturas. Esta semana veio primeiro Sarkozy a público afirmar que se iria bater pessoalmente para que Le Pen (Frente Nacional) e Besancenot (Liga Comunista Revolucionária) se pudesem candidatar, François Holande pelo PSF seguiu a mesma estratégia e retirou a pressão sobre os eleitos do seu partido viabilizando as "pequenas" candidaturas. Parece-me que tanto a UMP como o PSF estão já a tentar angariar votos para uma potencial segunda volta. Tanto para Sarkozy como para Ségolène o perigo não vem dos "pequenos candidatos" mas de François Bayrou. Convém não hostilizar agora os pequenos, que podem dar votos na segunda volta.
Assim na escolha do esquerdista preferido há muita diversidade na oferta, como convém: Marie-George Buffet (Partido Comunista), Olivier Besancenot (Liga Comunista Revolucionária), Arlette Laguiller (Luta Operária), Gérard Schivardi (Partido dos Trabalhadores), Dominique Voynet (Verdes) e provavelmente José Bové.
Houve na última semana uma mudança de estratégia dos grandes partidos, no que toca aos apadrinhamentos. Inicialmente tanto a UMP de Sarkozy como o PSF de Ségolène Royal tinham colocado pressão sobre os eleitos dos seus partidos para não patrocinarem outras candidaturas. Esta semana veio primeiro Sarkozy a público afirmar que se iria bater pessoalmente para que Le Pen (Frente Nacional) e Besancenot (Liga Comunista Revolucionária) se pudesem candidatar, François Holande pelo PSF seguiu a mesma estratégia e retirou a pressão sobre os eleitos do seu partido viabilizando as "pequenas" candidaturas. Parece-me que tanto a UMP como o PSF estão já a tentar angariar votos para uma potencial segunda volta. Tanto para Sarkozy como para Ségolène o perigo não vem dos "pequenos candidatos" mas de François Bayrou. Convém não hostilizar agora os pequenos, que podem dar votos na segunda volta.
Assim na escolha do esquerdista preferido há muita diversidade na oferta, como convém: Marie-George Buffet (Partido Comunista), Olivier Besancenot (Liga Comunista Revolucionária), Arlette Laguiller (Luta Operária), Gérard Schivardi (Partido dos Trabalhadores), Dominique Voynet (Verdes) e provavelmente José Bové.
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