quarta-feira, 21 de março de 2007

E agora uma ideia ingénua para combater a pobreza

O microcrédito, para além de merecer o prémio Nobel da Paz, parece dar bons resultados. Daí surge-me uma ideia: Como parte de uma política de combate à pobreza, e como alternativa, ou - melhor dizendo - como complemento de políticas de rendimento mínimo e subsídio de desemprego, porque não ser o próprio estado a atribuir microcéditos?

8 comments:

Pedro Sá disse...

Pela simples e óbvia razão de que o Estado não é um banco.

Zèd disse...

"Pela simples e óbvia razão de que o Estado não é um banco."

E daí?

Hugo Mendes disse...

O Estado já patrocina medidas desse tipo levadas a cabo por alguns bancos, a que as pessoas podem recorrer ao mesmo tempo que recebem outros apoios do Estado (por ex., rendimento mínimo, subsídio de desemprego).

Hugo Mendes disse...

De qualquer forma não vejo nenhum princípio maior que impeça o Estado de poder vir a funcionar como um "banco".

FuckItAll disse...

Há exemplos parciais/pontuais: os apoios a criação do próprio emprego, por exemplo.

Mas suspeito que a resposta negativa pode ter uma razão: o Estado não investir por aí além no combate à pobreza por si, quanto muito combater os efeitos disruptores dessa pobreza.

Hugo Mendes disse...

A discussão prossegue aqui:

http://aartedafuga.blogspot.com/2007/03/micro-crdito-e-o-micro-socialismo-3.html

Franzini disse...

O Estado ja proporciona o acesso ao microcredito. Atraves do IEFP, num montante maximo de 12000 euros.

FuckItAll disse...

A propósito:
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=26457