Em resposta ao repto do Daniel - para quem esta posta não foi suficiente -, mais uns dados (ou mais um pequeno exercício em "refinada retórica", depende sempre da perspectiva ou da boa vontade do leitor) sobre o desemprego dos licenciados (vamos combinar uma coisa: não vale exigir desemprego zero, tá?; já para não dizer que um desemprego de 4% está praticamente ao nível da linha convencionada como representando "pleno emprego").
Depois, com mais tempo, eu escrevo alguma coisa sobre isto - para dizer onde o governo é e não é "culpado"*, e o que pode fazer, tanto na área do ensino superior e do mercado (e lá vou eu ter de escrever mais uma "diatribe" - é engraçado que é sempre diatribe, nunca um argumento sério - contra os corporativismos e os "auto-intitulados" sindicatos, e a favor da liberalização dos mercados, neste caso dos serviços, pela óbvia razão porque é neste sector que a maioria dos licenciados procura emprego; é que: mercados fechados = maior desemprego).
E também escreverei sobre o programa Novas Oportunidades (cujo label atraiu várias dezenas de pessoas (!) na segunda-feira ao blogue).
* Entretanto, se o Daniel acha que eu só digo bem do Estado e do governo, etc., recupero o meu último parágrafo da posta que escrevi la atrás sobre isto:
"Mas por favor não se diga que também é responsabilidade do Estado absorver estas pessoas qualificadas; com o défice público que temos, não há margem de manobra. O que o Estado deve é regular decentemente a abertura destes cursos tanto no público como no privado para evitar a produção de bolhas de licenciados em áreas sem saída. E duvido que esta regulação tenha sido exercida com a mão-de-ferro que se exigia na última década e meia."
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