Nos jornais franceses e até estrangeiros tomou-se o hábito de falar de Sarko e de Ségo (aos quais veio juntar-se Bayrou). Ora, isso é profundamente injusto. Dum lado, os senhores têm direito ao nome de família, enquanto a senhora, a tal que quer se presidente, fica com o diminitivo do seu nomezinho. E porque não Nico, Ségo (e François, ou para os amantes de poesia Francisco ou Paco) ? Isso não é mais um exemplo – cuidado aqui vai sair um palavrão – da dominação masculina, mesmo desenvolvida duma forma inconsciente?
Para uma análise desse fenómeno, pode se ler o artigo no Le Monde de mais um sociólogo francês, François de Singly.
domingo, 18 de março de 2007
E agora uma coisa que realmente me chateia a mim também
Posted by Victor at 02:13
Labels: Eleições França, feminismo
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3 comments:
Não seja ridículo. Isso não demonstra qualquer tipo de discriminação.
Sim, mas além do Bourdieu, o que é que a sociologia francesa já nos deu?
(por acaso, demonstra mesmo, Pedro, é exactamente um sintoma de menorização e informalidade infantilizante; mas é um sintoma, melhor combater causas)
Bolas, distraí-me: e além do Singly?
(esse além de francês e sociólogo interessa-se por famílias, gente horrível)
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