quinta-feira, 8 de março de 2007

Deeds not words

Hoje quero falar de uma mulher que considero uma heroína: Emmeline Pankhurst (1858-1928), uma das fundadoras do movimento sufragista britânico. «Mrs Pankhurst» nasceu em Manchester, filha de uma abolicionista e de uma feminista. Casou, também, com um apoiante do movimento. Fundou em 1903 a Women's Social and Political Union, cujo lema era «Deeds not words» e começou uma militância mais visível a partir de 1905. Foi presa várias vezes, fez greves de fome. Durante a Primeira Guerra, deixou o tema do sufrágio, para se dedicar ao esforço de guerra. O seu objectivo era que as mulheres pudessem ocupar os empregos deixados pelos homens, chegando a organizar uma manifestação nesse sentido que juntou 30,000 mulheres.
Em 1918, as mulheres inglesas com mais de 30 anos e, se proprietárias, começaram a votar, embora todos os homens com mais de 21 anos o pudessem fazer. Finalmente, em 1928 a igualdade de direitos, em relação ao voto, ficou estabelecida.
«Mrs Pankhurst» mudou o mundo ocidental, mudou o meu mundo e, sobretudo, faz-me acreditar que os «contextos» que tantas vezes servem de desculpa, não têm que existir, antes pelos contrário são os que vêem «fora do contexto» que tantas e tantas vezes têm razão.

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